UNIPAR - UM ESPAÇO PARA O SEU TALENTO

Os acadêmicos do primeiro ano do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Paranaense – Unipar, Unidade de Paranavaí, participaram de uma aula prática bem diferente das que estão acostumados. Ao entrar no laboratório para mais uma atividade da disciplina Modelos Tridimensionais, a turma foi surpreendida com som ambiente de música instrumental e pouca iluminação no espaço. O objetivo era criar um clima de inspiração aos alunos.

“Queríamos despertar a sensibilidade de cada um antes de começarem a produzir”, explica o professor Roberto Persil, que ministra a disciplina ao lado do colega Sebastião Soares de Castro. Ambos são artistas plásticos.

“É importante buscar inspiração até mesmo nas palavras, para que se possa almejar um trabalho diferente, inovador, cuidadoso. O que é ser cuidadoso? É o que nós buscamos hoje aqui; trabalhar com esmero, paciência e muito empenho, tornando o trabalho mais produtivo, mais educado”, disse Castro aos alunos antes do início da aula, ressaltando a importância do trabalho em equipe e do momento de criação. Fazendo referência a uma poesia de Mário Quintana, concluiu: “É importante entender que a vida está vestida com nossos desejos, ou seja, quanto mais desejos nós tivermos, mais vontade nós tivermos, mais sucesso e conquistas nós teremos”.

O docente destacou ainda que estimular os estudantes a criar é essencial no aprendizado acadêmico, pois eles iniciam a graduação esperando fórmulas prontas, aquelas que indicam como proceder. “Não queremos ver trabalhos iguais, mas, sim, resultados espontâneos, criativos, com os quais os alunos se sintam bem produzindo”. Outra questão trabalhada na aula, segundo ele, foi a responsabilidade que cada um deve ter.

Para a acadêmica Fabiana Tamae, “ouvir a música e as palavras dos professores foi realmente muito inspirador, além de relaxante”. Os colegas Ana Paula Palangana e Matheus Muller também elogiaram a iniciativa. “Entrar no laboratório e refletir sobre o que era dito ao som de música, em um ambiente de pouca iluminação, foi motivador, algo totalmente diferente do que estamos acostumados a fazer, quando só entramos em sala e apenas produzimos”, conta Matheus. “Conseguimos nos desligar do mundo lá fora e se concentrar naquilo que acontecia ali dentro; tive uma sensação de paz”, completou Ana Paula.

“O resultado foi positivo e ainda teremos mais dois encontros semelhantes a esse”, finalizou o professor Roberto Persil.