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Cascavel: curso de Moda produz desfile sobre estilos na adolescência
Publicado em: 21/06/2010 às 16:00
Hip Hop, Emo, Power pop, Metaleiro, Gótico, Hippie, Clubber, Pin-up, Nerd, Country, Paty e Punk foram as ‘tribos’ desfiladas na passarela Unipar, no hall de entrada do Campus
Pela segunda vez neste ano, os calouros do curso de Tecnologia em Design de Moda da Universidade Paranaense – UNIPAR, Campus de Cascavel, elaboram looks criativos que vão direto para a passarela. Produzido nesta semana, nas disciplinas de Psicologia e de Laboratório de Criação, o desfile ‘De que tribo eu sou’ fez uma alusão ao mundo dos adolescentes e às diversidades desta fase.
O objetivo do projeto é mostrar à comunidade o dinamismo do curso de Moda. Segundo a professora que ministra aulas de Psicologia, Deise Rosa, no estudo do ser humano foi possível distinguir estilos que causaram sensação em determinadas épocas históricas da sociedade.
Na passarela foram apresentadas doze tribos: Hip Hop (arte, educação e cultura); Emo (pessoas com amor infinito); Power pop (possibilita acordar todos os dias com um arco íris na janela); Metaleiro (rock não é apenas um estilo barulhento, é uma relíquia musical); Gótico (o sangue é o cálice dos vampiros e o sofrimento dos humanos); Hippie (valoriza a natureza, anticonsumismo, liberdade, paz e amor); Clubber (popularizou a música eletrônica e as raves); Pin-up (sensualidade inocente e idealização da mulher perfeita); Nerd (é o cara rico de amanhã); Country (estilo da terra); Paty (Deus me disse ‘desce e arrasa’); e Punk (movimento de expressão, criatividade e rebeldia).
O público ficou admirado com a perfeição das criações e teve quem se identificou. “Adoro os hippies por ter um estilo mais natural”, diz o acadêmico Tiago Silva, do 2º ano de Moda. Ele, que já passou pela experiência há um ano, elogia: “O desfile foi muito bem estruturado. Todos conseguiram captar de forma bacana a essência do trabalho”.
Quem não é da área também gostou. É o caso da estudante de Enfermagem Ana Maria Vitória: “É bom aprender sobre a personalidade que está embutida em cada estilo, além de notar que encontramos estes grupos com frequência, como as patricinhas com roupas cor-de-rosa e os punks, de preto”.
Criar variadas peças deu trabalho. A aluna Tamires Jeske, da tribo dos nerds, diz que não se identifica com o estilo, mas adorou o desafio: “Foi uma proposta de diferenciação de costumes muito enriquecedora, tendo em vista a mudança constante de humor dos adolescentes, que influencia na mistura de estilos. Também é gratificante saber que estamos incentivando o gosto pela moda e ver a reação das pessoas perante nossa criação”.