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NOTÍCIA

Cascavel: Cia de Teatro da Unipar comemora dez anos de interação com a comunidade

Publicado em: 17/07/2015 às 16:30

Mais de dez peças foram montadas e apresentadas nos palcos da região; houve ainda participações especiais em projetos internos e externos

Trupe interage com crianças em apresentação
Grupo de teatro ensaia novas montagens
Grupo de teatro ensaia novas montagens
Grupo de teatro ensaia novas montagens
Em cena, o ator Sidnei de Oliveira, apresentando Memórias Póstumas de Brás Cubas
Peça Lição de Botânica fez sucesso nos palcos de Cascavel e região
Encenação da peça O retrato de Dorian Gray
Encenação da peça O retrato de Dorian Gray
Encenação da peça O retrato de Dorian Gray
Encenação da peça O retrato de Dorian Gray
Encenação da peça O retrato de Dorian Gray
Atores divertem pacientes com “Doutores do riso”
Atores divertem pacientes com “Doutores do riso”

Em 2003, em Cascavel, nascia a Companhia de Teatro Hierofânico da Universidade Paranaense - Unipar, formada inicialmente por acadêmicos do curso de História, sob a coordenação do professor Leodefane Bispo da Silva. O grupo faz parte do Pibia (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Artística) da Unipar e visa contribuir com a formação de qualidade aos acadêmicos, disseminando a arte e a cultura na comunidade local e da região. O projeto envolve acadêmicos e voluntários da comunidade, recebendo apoio da Diretoria de Cultura e direção da Unidade.

Depois de dois anos de ensaios e oficinas, a trupe começou a atuar em campanhas do trânsito, promovidas pelo município, campanhas na área da saúde como o Cascavel Rosa, em hospitais, com os ‘doutores do riso’, além de prestar serviços a empresas em eventos sobre segurança no trabalho. A primeira montagem do grupo foi a peça O auto da compadecida, de Ariano Suassuna.

Com maior maturidade partiu para novas montagens, que atraíram um grande público, explorando inúmeros temas, abarcando a política, a sociedade e a religiosidade. Dentre as principais montagens destacam-se: Nos olhos do Brasil, via-se o medo; Na América Latina, as marcas; Memórias Póstumas de Brás Cubas; A longa noite dos generais; O reino das águas da vida; A história e a memória de Cascavel; Personagens esquecidos; O retrato de Dorian Gray; Jó: da Agonia ao Êxtase – peça que permaneceu em cartaz por dois anos.

O coordenador conta que terão novidades. No momento, a Cia de teatro está montando dois espetáculos. Um é a peça Lição de Botânica, adaptada do conto de Machado de Assis e que traz um enredo condizente com o cotidiano do século 18, época de barões e de famílias conservadoras, onde imperava a moral e os bons costumes. Em contrapartida aparecem as artimanhas dos jovens que aos poucos começam a conquistar sua liberdade, que ainda é sinônimo de casamento.

O outro, O julgamento de Sócrates, explora o pensamento socrático e seu método filosófico. Adaptada do texto de Felipe Corujeira, a montagem constrói o cenário da Grécia clássica, onde a democracia era considerada por Sócrates um sistema imperfeito, porque permitia que os incompetentes, ou moralmente menos idôneos, chegassem ao poder. A peça critica a política, o poder e os governos, crítica o que ocorreu em um julgamento que se tornou célebre na história e que fez de Sócrates um mártir da moral e da ética.

Integrante desta última peça, o acadêmico Gean Carlos Royer conta que ingressou no teatro para aprimorar técnicas de locução, buscar novos horizontes e explorar a veia artística. “Este ano concluo o curso de licenciatura em História e acredito que o teatro me proporciona técnicas para serem utilizadas em sala de aula, além da elevação da autoestima e da autoconfiança e sensação de bem-estar. É curioso como, quando você está lá no palco interpretando um personagem, você acaba conhecendo mais sobre você mesmo”.

Para o estudante, o projeto tem muito a oferecer: “O teatro em si já é excelente, e com a própria instituição ofertando fica ainda melhor, pois não precisamos nos dirigir à outra instituição para participar de cursos de artes cênicas. Outro ponto importante é o incentivo que recebemos da Universidade para divulgarmos e apresentarmos nossas peças para toda a região”.

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