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NOTÍCIA

Cascavel: Alunos de Psicologia debatem ‘Idoso e família’ e ‘Psicologia da religião’

Publicado em: 10/12/2014 às 14:00

Temas complementares aos aplicados em sala de aula, psicóloga Sônia Lyra falou sobre a abordagem Junguiana e o geriatra João Batista Lima Filho apresentou o novo idoso

Do norte do Paraná, Cascavel recebe o gerontólogo João Batista Lima Filho
Sonia Lyra aprofunda conhecimentos da abordagem Junguiana
Estudantes do Centro Acadêmico organizam evento

Via parceria de estágio entre o curso de Psicologia da Universidade Paranaense – Unipar e o Grupo de Convivência de Idosos do Sesc, este semestre, os estudantes receberam convite especial para palestra com o geriatra e gerontólogo doutor João Batista Lima Filho, que veio de Cornélio Procópio. O evento aconteceu no auditório da Unipar em Cascavel.

O médico abordou o tema ‘Idoso e família’, trazendo um pouco sobre quem são os novos idosos, geração anos dourados - revolucionando família, cultura e música, e os desafios - doenças e incapacidade. Entre as mudanças nessa perspectiva, afirma que as famílias contemporâneas caracterizam-se por vínculos afetivos e não consanguíneos.

Contextualizou ainda as mudanças nas relações familiares. Segundo estudo australiano de longevidade, o idoso necessita manter uma rede social ampliada para viver mais e melhor e, devido ao estresse e maus tratos na família, essa rede acaba saindo da parede doméstica e do consanguíneo.

Outra palestra diferenciada foi com a psicóloga doutora Sonia Lyra, de Curitiba, convidada pelo Centro Acadêmico do curso. O tema em destaque foi ‘Psicologia da religião’, tendo claro que a religião, além de ser um fenômeno sociológico ou histórico, é também um assunto importante para grande número de indivíduos. “Uma vez que o psicólogo trata da experiência religiosa primordial deve concentrar sua atenção no aspecto humano do problema religioso, abstraindo o que as confissões religiosas fizeram com ele”, analisa.

Ao tratar dessa experiência religiosa primordial, deve-se conhecer o conceito de inconsciente, que, para Jung, é como se fosse um filme, guarda tudo que a pessoa viu, pensou, cheirou, tocou, sentiu. Segundo a abordagem Junguiana, “há um exato momento em que acontece o trauma; quando a alma tem uma perda e sofre um abalo, é preciso encontrar a imagem e dialogar com ela, trazendo o inconsciente à consciência. A partir desse símbolo que se torna possível uma transformação psíquica repercutir no corpo”.

Contudo, Sonia frisa que para trabalhar com as emoções do outro o profissional não pode estar atolado em suas emoções.

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