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NOTÍCIA

‘O Auto da Barca do Inferno’: Grupo de Teatro da Unipar encanta público com clássico da literatura portuguesa

Publicado em: 11/11/2014 às 17:00

Estreia foi assistida por mais de 500 pessoas, que ficaram encantadas com o desempenho dos atores

Peça é uma sátira impiedosa da sociedade portuguesa do século 16
Peça é uma sátira impiedosa da sociedade portuguesa do século 16
Peça é uma sátira impiedosa da sociedade portuguesa do século 16
Peça é uma sátira impiedosa da sociedade portuguesa do século 16
Cena de “O Auto da Barca do Inferno”
Cena de “O Auto da Barca do Inferno”
Cena de “O Auto da Barca do Inferno”
Cena de “O Auto da Barca do Inferno”
Cena de “O Auto da Barca do Inferno”
Cena de “O Auto da Barca do Inferno”
Performance dos atores agradou o público
Performance dos atores agradou o público
Performance dos atores agradou o público
Performance dos atores agradou o público
Performance dos atores agradou o público
Performance dos atores agradou o público
Performance dos atores agradou o público
Performance dos atores agradou o público
Performance dos atores agradou o público
Performance dos atores agradou o público
Performance dos atores agradou o público
Performance dos atores agradou o público
Performance dos atores agradou o público
Performance dos atores agradou o público
Performance dos atores agradou o público
Performance dos atores agradou o público

O resultado de meses de ensaios foi mostrado em cena no teatro da Universidade Paranaense. No palco, 19 atores do Pitoresco Grupo de Teatro da Unipar encenaram a peça ‘O Auto da Barca do Inferno’, um clássico da literatura, de autoria do escritor Gil Vicente. A estreia foi assistida por mais de 500 pessoas, que ficaram encantadas com o desempenho do grupo.

“Todos se dedicaram aos ensaios e tudo saiu como planejamos. Foi uma atuação linda, intensa, que agradou o público... O texto exige entrega, concentração, por se tratar de uma história complexa... embora escrita no século 16, traz problemas da atualidade como corrupção, favorecimento, prostituição, entre outros assuntos”, avalia o coordenador do grupo, ator Luiz Fernando Guarnieri, que também atuou.

Segundo ele, a peça é uma sátira impiedosa da sociedade portuguesa daquela época. Suas críticas não poupam ninguém – fidalgos, padres magistrados, nem sapateiros e ladrões. Cada personagem traz nas roupas ou nas mãos os símbolos de seus pecados e deles não podem se desfazer; não há defesa contra as acusações do diabo ou do anjo.

“A história contém diversos elementos polêmicos, já que envolve questões moralistas muito contestadas na obra e que retrata dois lados da igreja católica daquele tempo: o céu e o inferno”.

Coordenado pela Diretoria de Cultura e Divulgação da Unipar, o grupo é formado por acadêmicos da Unipar, sendo cinco bolsistas do Pibia (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Artística), e membros da comunidade.

“Fico imensamente feliz em poder ouvir dos integrantes: ‘o teatro está me ajudando muito’, ‘amei subir ao palco e me apresentar para as pessoas’. Essas declarações enobrecem o trabalho de qualquer educador e confirma que estamos contribuindo com a arte a cultura, tendo o teatro uma fonte de desenvolvimento pessoal e social”, ressalta Guarnieri.

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