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NOTÍCIA

Cascavel: Projeto sobre minorias sociais provoca reflexão sobre exclusão

Publicado em: 07/11/2014 às 09:50

Trabalho estuda o preconceito e suas consequências; montada no 3º piso, exposição pode ser visitada até sexta à noite

Organizadores acompanham exposição no intervalo das aulas
Organizadores acompanham exposição no intervalo das aulas
Estudantes apreciam exposição dos cursos de História e Psicologia
Estudantes apreciam exposição dos cursos de História e Psicologia
Um dos retratos da exposição ressalta inclusive o comportamento frente ao câncer
Fotos, faixas e dobraduras foram usadas nos trabalhos
Fotos, faixas e dobraduras foram usadas nos trabalhos
Fotos, faixas e dobraduras foram usadas nos trabalhos
Fotos, faixas e dobraduras foram usadas nos trabalhos
Fotos, faixas e dobraduras foram usadas nos trabalhos
Professor organizador Augusto Mugnai

Uma exposição organizada pelo curso de História da Universidade Paranaense – Unipar, Câmpus Cascavel, provocou muita reflexão. Foi motivada pelos resultados do projeto ‘Minorias sociais’, que partiu do objetivo de adentrar ao universo das minorias sociais e possibilitar à comunidade conhecer junto aos alunos a vida das pessoas rotuladas como minoria social, sendo que muitas passam diariamente por repressões, humilhações, preconceitos, rejeições, depressões e até vontade de morrer.

A exposição foi montada a partir de relatos e pesquisas sobre as vivências desses grupos de minorias sociais e permite experimentar todo o processo de suas transformações, lutas e conquistas. O coordenador do projeto, professor Augusto Mugnai, justifica que esse olhar bem mais preciso de alteridade, tão próprio das ciências sociais, história e psicologia, se mostra necessário a qualquer outra área do conhecimento. Por isso, o projeto integrou também alunos de Psicologia na montagem da exposição, a fim de valorizar a pluralidade do conhecimento tocante às minorias sociais.

Segundo explica, a minoria evidenciada na exposição não é definida em termos numéricos, mas em termos de relações de poder. “Estes grupos sociais se encontram desvalorizados por pertencerem a segmentos das sociedades sem status e poder político e econômico, por possuir traços culturais ou físicos específicos que são sem valor e sofrem resistência quanto a serem inseridos na cultura da maioria, gerando assim um processo de exclusão e discriminação”, contextualiza o professor.

De acordo com Mugnai, são várias associações equivocadas a respeito das ‘minorias sociais’, como, por exemplo, associar as pessoas transexuais e travestis restritamente à pornografia e prostituição, sendo esta uma visão preconceituosa. “Essas pessoas não se restringem a esse universo, porém este olhar para com elas, muitas vezes, está presente até mesmo nas universidades, seja entre acadêmicos, docentes ou gestores”.

Essa exposição foi pensada a fim de proporcionar um novo olhar mais inclusivo destes grupos estigmatizados; trata-se de um produto visual e artístico sobre essas pessoas que têm como objetivo a informação, visibilidade e desconstrução dos preconceitos sobre elas para toda comunidade.

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