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Cascavel: Professores falam sobre o vírus ebola em televisão
Publicado em: 28/10/2014 às 17:00
O objetivo da entrevista foi informar a população sobre as formas de transmissão do vírus
Depois da suspeita de paciente com Ebola em Cascavel, o africano Souleymane Pah, 47, que veio da Guiné e ficou isolado em unidade de saúde, com sintomas sugestivos, a população brasileira ficou apreensiva enquanto aguardava os resultados dos exames.
Para esclarecer dúvidas quanto à forma de transmissão do vírus, os biomédicos, doutores Ricardo Abrão e Everton Padilha, professores da Universidade Paranaense – Unipar, participaram nessa semana do programa ‘Atualidades’, com Olga Bongiovanni, da TV Tarobá.
“Por ser um vírus, obrigatoriamente precisa estar dentro de uma célula, pois não sobrevive solto pelo ar. A forma de transmissão quando há tosse ou espirro é porque são células lançadas ao ar e, se partirmos do pressuposto de que está infectada, quando atinge o ser humano (o corpo), ela tem barreiras a vencer; não é tão simples assim esse poder de infecção. A pessoa tem que ter lesões na pele, por isso a transmissão é via mucosa. Essa entrada das células com o vírus pode ser pelos olhos, bochechas, algum ferimento na pele, relação sexual e outras”, destacou Abrão.
Para tirar dúvidas da população e amenizar o medo, a apresentadora questionou as formas de contágio, como se tocar em corrimão de ônibus ou porta de carro. “Se houver secreção, sim; caso a pessoa tenha alguma lesão e fizer contato com a secreção, esfregar os olhos ou a mucosa da boca pode se contaminar, sim”, respondeu Padilha, salientando a importância de a pessoa fazer assepsia e usar álcool 70.