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NOTÍCIA

Cascavel: Palestra promove reflexão sobre bullying e suas consequências

Publicado em: 16/10/2014 às 14:54

O evento foi organizado pela Cipa e envolveu colaboradores de diversos setores

As alunas Mayara e Priscila, com a orientadora Queli

Direcionada a integração e troca de conhecimentos entre os funcionários da Universidade Paranaense – Unipar, Unidade de Cascavel, a Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) promoveu mais uma palestra. As acadêmicas do curso de Psicologia, Mayara Silva e Priscila Rigotti, abordaram o tema ‘Bullying’. Logo na abertura, perguntaram quem já sofreu e quem já praticou o bullying.

O intuito foi refletir o que é brincadeira e o que é violência, pensando no sentimento que o ato desperta na vítima. Além de questionar qual a imagem que cada um está construindo no seu ambiente de trabalho. A proposta também foi diferenciar bullying e assédio moral. O primeiro acontece com mais visibilidade nas escolas e é caracterizado por ofensas individuais, de forma ampla e constante. O segundo se configura por agressões mais sutis, em âmbito individual e coletivo e, segundo o artigo 136A, do Novo Código Penal Brasileiro, assédio moral no trabalho é considerado crime.

As estudantes participam do projeto ‘Palestras’, que tem como orientadora a psicóloga Queli Pecini. Conforme explicam, o bullying acontece quando quem pratica tem mais poder do que quem sofre e se manifesta de várias formas: verbal, psicológica e moral, física e material, sexual, virtual ou ciberbullying. Entre as atitudes comuns em movimento de bullying, citaram os apelidos, atribuição de rótulos, atitude de ignorar o outro, ‘panelinhas’, gozação e outras práticas que levam à autoestima baixa, desprazer na escola, trabalho e lazer, agressões e outras consequências.

Também pontuaram quem são as pessoas alvos dos atos de bullying, geralmente as inseguras, quietas, de poucos amigos e retraídas; e quem são os praticantes, pessoas que gostam de ser admiradas. As testemunhas são consideradas àquelas pessoas que convivem e se calam, mediante o medo de se tornarem vítimas. “Para a testemunha gera um sentimento de insegurança e incômodo e alguns podem reagir negativamente, refletindo dentro de casa”, justificam.

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