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Cascavel: Cursos realizam Semana Acadêmica Integrada inédita
Publicado em: 29/08/2014 às 17:00
Atividades culturais e assuntos atuais reúnem turmas de Administração, Ciências Contábeis e Direito
Palestras e apresentações culturais marcaram a primeira Semana Acadêmica Integrada dos cursos de Administração, Ciências Contábeis e Direito da Universidade Paranaense – Unipar, Unidade de Cascavel. O encontro reuniu acadêmicos, egressos e docentes. Incentivando a inclusão social, a abertura foi abrilhantada por apresentação musical de Luís Felipe Denardi, portador de autismo.
Além dos talentos, na música e na dança, palestrantes renomados foram convidados para enriquecer conhecimentos. O tema da primeira noite foi ministrado pela contadora e advogada Elizangela Kuhn, de Foz do Iguaçu.
A discussão foi sobre ‘Mercado de trabalho – aplicabilidade do Direito Tributário e Direito Trabalhista’, dando ênfase à inserção do papel de cada profissional dentro das atividades de uma empresa, em especial de pequeno e médio porte, realidade da região. O intuito da fala foi enaltecer a melhoria do trabalho em conjunto dos profissionais, visando a geração, manutenção e crescimento de novas empresas.
Outra convidada especial foi a promotora de justiça, da 2ª Vara de Família de Cascavel, Simone Lorens, que discorreu sobre ‘O ato infracional’, destacando o procedimento para aprovação, medidas socioeducativas aplicáveis e proposta de mudança do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).
Já a professora da UFPR (Universidade Federal do Paraná), doutora Betina Grupenmacher, abordou ‘Tributação sobre a renda e capacidade contributiva’. Segundo pontua, o problema na legislação do imposto é não respeitar valores intributáveis, não correspondendo ao mínimo necessário à vida digna: “A luz do princípio de vida digna é confiscatório, a legislação tributa o que não deveria ser tributado”.
A semana seguiu com temas atualíssimos. A procuradora do Estado, doutora Márcia Carla Ribeiro, também professora da UFPR, trouxe detalhes da Lei 12846/2013 – de anticorrupção nas empresas, estrutura e impropriedades técnicas, que preocupam a efetividade da Lei. “Há pontos falhos, contudo, o propósito da Lei é bom, no sentido de penalizar atos de corrupção das empresas, perante funcionários públicos, e estimular o desenvolvimento de práticas para a coibição de atos corruptos”, sinaliza.
Polêmico e de interesse da sociedade, o tema ‘Diminuição da menoridade penal: avanço ou retrospecto social?’, foi abordado pelo professor da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) e criminalista, doutor Paulo Rangel. Ele contribuiu com apontamentos sobre a nocividade do Sistema Penal brasileiro e alto índice de mortes de adolescentes no país. “Não há recuperação dos indivíduos no Sistema; nota-se a necessidade de se educar e não de punir”, afirmou