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Evento do curso de Administração possibilitou a estudantes e visitantes pensar ainda mais sobre educação ambiental e sustentabilidade. Foi a 1ª F.A.A.U. (Feira de Administração do Agronegócio), organizada pelos alunos do 3º ano da Universidade Paranaense – Unipar, Unidade de Cascavel.

A professora responsável pela disciplina de Administração de Negócios Agropecuários, Olga Tschá, explica que o objetivo foi demonstrar, de maneira sustentável, como o agronegócio faz parte da rotina das pessoas e como pode ser aproveitado de maneira mais eficiente. A Feira levou informações sobre produtos orgânicos, técnicas e manejo, além de disseminar o conhecimento, apresentando propostas sustentáveis na cultura de hortaliças e frutas.

Esteve presente no evento, o produtor rural, Airton Arezi, certificado pelo Tecpar (Instituto de Tecnologia do Paraná) na área de orgânicos. Na propriedade, de dois alqueires de horta e um alqueire de plantação de mandioca, milho e batata doce, trabalha ele, a esposa e mais três pessoas. A produção abastece a Feira do Pequeno Produtor de Cascavel, entidades e a merenda escolar do Estado e munícipio.

Com base em sua experiência, Arezi afirma que trabalhar com produtos naturais traz benefícios ao produtor, por diminuir o risco de doenças, ao consumidor, que está livre de ingerir agrotóxico, e ao meio ambiente, por diminuir o índice de poluição. “O corpo estava intoxicado por veneno e tínhamos duas opções, continuar a abrir a cova e ter poucos anos de vida, ou mudar a forma de produzir”, conta, justificando que é fundamental colocar na ponta da caneta todo o investimento para cada dia de serviço.

Os estudantes João Vitor Bueno e Miriam Martin auxiliaram na organização da atividade e confirmam o diferencial de aplicar o aprendizado fora da sala de aula. “O estudo somou às noções de capacidades do administrador, de organização, plano estratégico, plano de ação, divulgação e execução”, contam, alegando que “a fruta de mercado é mais bonita, mas não é mais gostosa e nem mais saudável, contudo, devemos estar cientes de que a monocultura não é desnecessária, ela compõe a larga escala do mercado”.