UNIPAR - UM ESPAÇO PARA O SEU TALENTO

Aplicar as teorias do curso em atividades práticas, as quais colocam o acadêmico de frente com a realidade profissional, é um dos princípios que norteiam a Universidade Paranense – Unipar. No curso de Direito do Câmpus-Sede essa premissa é levada bem a sério. Tanto é que na última avaliação feita em fevereiro a graduação conquistou 5, conceito máximo concedido pelo MEC a um curso de nível superior.

Felizes estão os novos alunos, que começaram as aulas cientes de que estão em um curso comprometido com a missão de oferecer formação sólida, estruturada na ética e nos fundamentos jurídicos e sociais concernentes às atualidades do Direito. Recentemente, as duas turmas, A e B, se envolveram numa aula prática de suma importância no contexto ensino/aprendizagem: a simulação de um júri popular.

Presidido pelo professor Luíz Irajá, o júri foi realizado no palco do teatro Neiva Pavan Machado Garcia e baseou-se no livro ‘O Caso dos Denunciantes Invejosos’, do escritor Dimitri Dimiolis. Os futuros bachareis exerceram a função de réu, acusação, defesa e júri.

De acordo com o docente, a obra foi inspirada em casos reais e apresenta a situação de um país que teve o privilégio de viver sob o regime pacífico, constitucional e democrático. Mas, depois de um período, começou a enfrentar alguns problemas, como uma profunda crise econômica.

“Diante disso, a figura que apareceu como salvadora da pátria foi a do chefe de um partido político, conhecido como Camisas-Púrpuras, que, após uma série de conflitos, foi constituído presidente do país. Porém, ele governou a seu modo, não respeitando a Constituição, o Código Civil e Penal do país e criando leis de seus interesses, condenando à pena de morte pessoas que praticaram infrações sem gravidade”, explica o professor.

Portanto, nesta simulação coube ao Conselho de Sentença, após ouvir os argumentos da acusação e da defesa, decidir sobre a correta decisão a ser tomada neste caso. Resultado: Os réus foram absolvidos por 4 votos a 3.

Na plateia, colegas de sala ficaram atentos e anotaram todas as informações. “Os objetivos foram alcançados. Essa atividade tem o intuito de trabalhar a oratória e exposição das doutrinas, pois a leitura do livro exige do aluno reflexões sobre valores morais, hermenêutica, jurisprudência, estimulando o pensamento jurídico e a consciência crítica”, completa Irajá, que ministra a disciplina Teoria Geral do Direito Civil.