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NOTÍCIA

Umuarama: Unipar assessora implantação de hortas medicinais nas Unidades Básicas de Saúde

Publicado em: 26/05/2014 às 17:00

Já foram contemplados os bairros Panorama, Jaboticabeiras e Cidade Alta; Parque Industrial e Bem-Estar são os próximos

Moradores do Parque Jaboticabeiras ajudam estudantes no plantio das mudas
Horta Medicinal no Parque Jaboticabeiras já foi implantada
Horta Medicinal no Parque Jaboticabeiras já foi implantada
Horta Medicinal no Parque Jaboticabeiras já foi implantada
Horta Medicinal no Parque Jaboticabeiras já foi implantada
Horta Medicinal no Parque Jaboticabeiras já foi implantada
Moradores do Jaboticabeiras recebem mudas da planta chaguinha
Moradores do Jaboticabeiras recebem mudas da planta chaguinha
Dona Maria Aparecida de Oliveira ajuda a plantar as mudas
Moradores do Parque Jaboticabeiras ajudam no plantio das mudas
Moradores do Parque Jaboticabeiras ajudam no plantio das mudas
Moradores do Parque Jaboticabeiras ajudam no plantio das mudas
Estudante Larissa Tais Marangoni auxilia moradora no plantio das mudas
Estudante Larissa Tais Marangoni entrega muda de chaguinha à moradora
Equipe da Unipar e do Nasf com moradores e funcionários da Unidade Básica do Jaboticabeiras
Profissionais das Unidades, Nasf e agentes de saúde participam de capacitação na Unipar
Profissionais das Unidades, Nasf e agentes de saúde participam de capacitação na Unipar
Em capacitação, professora Ezilda Jacomassi explica sobre os benefícios das plantas
Ezilda Jacomassi e Emília Narita (ao centro) orientam estudantes na implantação da horta do bairro Cidade Alta
Estudante entregua muda de chaguinha para moradora do bairro Cidade Alta
Estudante entregua muda de chaguinha para moradora do bairro Cidade Alta
Estudante entregua muda de chaguinha para moradora do bairro Cidade Alta
Professora Ezilda entrega muda de Chaguinha para moradora do bairro Cidade Alta
No bairro Cidade Alta, estudantes de Farmácia explicam benefícios da planta chaguinha

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou, na semana passada, o aumento do número de plantas medicinais utilizadas para fabricação de medicamentos fitoterápicos. Atualmente são 43 espécies. Com a medida, os novos medicamentos também poderão ser vendidos em farmácias comuns, desde que sejam cumpridas certas exigências da Anvisa, como o teste em laboratório de plantas que já tenham sido usadas há pelo menos 30 anos pela população e que não causaram nenhum tipo de problema à saúde.

Entre elas estão o alecrim pimenta, que é anti-inflamatório; o chapéu de couro, diurético; a cidreira de arbusto, calmante; o barbatimão, cicatrizante; e a marcela do campo, contra dor e febre. Essa decisão vem ao encontro do projeto ‘Cultivando Saúde’, idealizado pela Secretaria Municipal de Saúde de Umuarama, em parceria com o Horto Medicinal, projeto de extensão do curso de Farmácia da Universidade Paranaense – Unipar.

“É um projeto que tem como objetivo difundir entre a população os benefícios das plantas medicinais. E o Horto Medicinal da Unipar é referência nesse assunto. Por isso, precisamos do seu suporte técnico e científico para levarmos mais qualidade de vida à comunidade”, explica Emília Narita, farmacêutica do Nasf (Núcleo de Apoio à Saúde da Família), órgão da Secretaria de Saúde que está à frente dos trabalhos. Para alcançar esse propósito hortas medicinais estão sendo implantados nas Unidades Básicas de Saúde.

A primeira foi no Jardim Panorama, onde são cultivadas em torno de 20 espécies, entre elas, hortelã, manjericão, orégano, alecrim e babosa. Neste mês, as hortas estão sendo implantadas nas Unidades do bairro Cidade Alta e Parque Jaboticabeiras, onde o cultivo já começou. O Parque Industrial e o bairro Bem-Estar são os próximos a serem contemplados pelo projeto.

“Estamos felizes em saber que o Horto Medicinal está sendo referência na busca da saúde e qualidade de vida. É uma prova de que as plantas podem ser utilizadas em favor da prevenção e da cura de muitas doenças”, ressalta a coordenadora do projeto, professora doutora Ezilda Jacomassi.

Sob supervisão da docente, o trabalho de implantação é feito por estagiários do projeto, com ajuda da comunidade do bairro, que irá cuidar das hortas. “A equipe de Engenharia Agronômica faz o preparo do canteiro e o plantio das mudas. Já a de Farmácia fica responsável pela orientação quanto aos cuidados; juntos, eles fazem a manutenção do espaço”, explica Jacomassi.

Dona Maria Aparecida de Oliveira mora no Parque Jaboticabeiras e ajudou a plantar as mudas. “Já tenho horta em casa com várias espécies; gosto de cultivar plantas medicinais. Quando eu era criança meus pais faziam os chás para eu tomar; continuo com esse hábito até hoje porque faz muito bem para a saúde”, conta.

A moradora e outras colegas do bairro foram orientadas pelos estagiários sobre a maneira adequada de utilizar as plantas para usufruir dos seus benefícios. Todas ganharam uma muda da planta chaguinha para cultivar em casa. “É gratificante poder repassar os conhecimentos que adquirimos no projeto e, ao mesmo tempo, aprender com os moradores ainda mais sobre as plantas”, afirma a futura farmacêutica Larissa Tais Marangoni.

Capacitação

Para obter resultados positivos no projeto ‘Cultivando Saúde’, os idealizadores estão tendo a preocupação de capacitar os profissionais das Unidades Básicas de Saúde antes da implantação das hortas medicinais. “Nesse primeiro contato fazemos um trabalho de sensibilização, repassando conhecimentos básicos a esses profissionais para que, depois, possam orientar a comunidade quanto à importância de se usar as plantas com maior segurança e eficácia”, afirmou a coordenadora do Horto Medicinal, professora doutora Ezilda Jacomassi. Os agentes comunitários do bairro e a equipe do Nasf (Núcleo de Apoio à Saúde da Família) também participam das capacitações.

Mais de 400 espécies

O Horto Medicinal da Unipar foi implantado em 1996 e é considerado um dos maiores do Brasil. Localizado no Câmpus Cruzeiro, o espaço é um projeto de extensão universitária do curso de Farmácia e ocupa uma área de trinta mil metros quadrados, onde são cultivadas mais de 450 espécies de plantas medicinais. Aberto à visitação de escolas, entidades e pessoas da comunidade, conta com a participação de estudantes dos cursos de Farmácia e Engenharia Agronômica. O projeto funciona de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h30. As visitas podem ser agendadas no Prove (Programa de Valorização da Educação), pelo telefone (44) 3621-2848.

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