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NOTÍCIA

Estudantes aderem à mobilização contra desobrigação de profissional formado em farmácias

Publicado em: 14/05/2014 às 17:40

Em Umuarama, turmas saíram às ruas para protestar; projeto está em tramitação no Congresso Nacional

Grupo percorreu avenidas do centro
Manifestação mobilizou estudantes de todas as séries
Manifestação mobilizou estudantes de todas as séries
Manifestação mobilizou estudantes de todas as séries
Manifestação mobilizou estudantes de todas as séries
Manifestação mobilizou estudantes de todas as séries

Farmacêuticos, estudantes e representantes da categoria estão promovendo em todo o país manifestações contra o Projeto de Lei 4.385/94, que propõe o fim da obrigatoriedade de contratação de farmacêutico formado pelas farmácias e drogarias. Em Umuarama não foi diferente. Na noite de terça-feira, estudantes das cinco turmas do curso de Farmácia da Universidade Paranaense – Unipar se reuniram na frente do Câmpus-Sede e depois saíram em passeata pelas ruas do centro para protestar contra a PL de autoria da ex-senadora Marluce Pinto, que está tramintando há 20 anos no Congresso Nacional e agora volta à tona.

Profissionais da área, professores e a supervisora da Seccional Noroeste do Conselho Regional de Farmácia, Gilianny Rocatto, acompanharam o grupo. “Queremos manifestar nosso repúdio contra esse projeto. Pois somente o farmacêutico tem o preparo técnico adequado para oferecer orientação quanto ao uso correto de medicamentos, contribuindo com a adesão ao tratamento e melhores resultados terapêuticos das doenças”, defende a coordenadora do curso, professora Samantha Wietzikoski.

Ela ressalta ainda que todo medicamento envolve risco e por isso é preciso um profissional capacitado para fazer sua dispensação. “Pesquisas indicam que 30% das intoxicações com remédios são devido ao seu mau uso. Portanto, tão importante quanto o próprio medicamento é a informação fornecida na sua dispensação, para que este não cause danos à saúde de quem for utilizar. E o direito de ser assistido por um farmacêutico é o direito à saúde, que é essencial, assegurado pela Constituição Federal”, justifica.

“Essa é a hora dos farmacêuticos e estudantes levantarem suas bandeiras e lutar pela valorização profissional, pelo avanço do sistema de saúde e o controle rígido do uso dos medicamentos” reforça a farmacêutica Gilianny Rocatto.

A aluna Andressa Zardo participou da manifestação e afirma que também é contra a aprovação do projeto. “A presença de um profissional preparado dentro da farmácia é indispensável; ele estudou, se especializou, para promover a saúde das pessoas, com ética e responsabilidade. Então, se esse projeto for aprovado, com certeza irá aumentar o índice de intoxicação por medicamentos, agravando cada vez mais a saúde da população”.

Subemenda contra

O deputado federal Ivan Valente elaborou uma subemenda aglutinativa, a qual substitui o Projeto de Lei 4385/94, de autoria da ex-senadora Marluce Pinto, que desobriga a presença de profissionais formados em farmácias e drogarias. O substitutivo, que já está tramitando na Câmara dos Deputados e deve ser votado a qualquer momento, reconhece farmácias e drogarias como estabelecimentos de saúde e torna obrigatória a presença permanente do farmacêutico nesses locais como responsável técnico. “É uma emenda defendida pelas classes farmacêuticas, que vem a favor da assistência e da saúde pública”, endossa a coordenadora do curso de Farmácia da Unipar, professora Samantha Wietzikoski.

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