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‘Alterações involuntárias de regras do processo civil provocadas pelo processo eletrônico’ foi o tema da palestra ministrada pelo conceituado professor e advogado Silvano Ghisi. Promovido na semana passada pelo curso de Direito da Universidade Paranaense, Unidade de Francisco Beltrão, o evento foi assistido por estudantes e professores da Unipar e da Unioeste e profissionais do Direito.

Na ocasião, o docente abordou a temática voltada a aspectos polêmicos do processo eletrônico, atendendo a necessidade do conhecimento acadêmico sobre questões relevantes e de pontos cruciais de dificuldade do profissional da área quando da atuação sobre este procedimento que traz consigo muitos benefícios, mas, por outro lado, fomenta muitas dúvidas e peculiaridades em torno do assunto.

Ao final da palestra, foi proposto um debate jurídico entre os docentes da Unipar e Unioeste, pesquisadores e magistrados, que puderam repassar aos acadêmicos suas experiências com o processo eletrônico e seus aspectos polêmicos, travando uma discussão acadêmico-científica que contribuiu para o aprendizado dos participantes.

“Longe de se buscar a solução aos problemas, o debate jurídico trouxe ideias sobre o processo eletrônico acerca das ferramentas utilizadas e fórmulas que poderão ser colocadas em práticas, com o intuito de satisfazer as lacunas apresentadas neste novo meio de utilização tecnológica em matéria de processo”, ressaltou o professor Alexandre Magno Augusto Moreira.

Os juízes federais Paulo Mario Canabarro Trois Neto e Inezil Marinho Penna Junior, a juíza estadual Carina Daggios, a pesquisadora do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Andrea Benedetti, e os professores Antonio da Silva Junior e Álaba Cristina Pereira também prestigiaram o evento.