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Duas atividades que servem como desafio e lição, para acadêmicos de Publicidade e Propaganda da Unipar – Universidade Paranaense, os projetos ‘Monólogos’ e ‘Minuto e Meio’ se destacaram, este ano, pelas ideias inusitadas das turmas que produziram os audiovisuais.

Os vencedores foram premiados em evento que imita o Oscar, com direito a tapete vermelho e elegância de trajar dos participantes.

Na produção, os dois projetos exigem dos autores concentração total em todas as fases do processo criativo: da ideia ao roteiro, produção, edição e resultado. Os trabalhos para o ‘Monólogos’, sugerido aos estudantes do 1º ano, foram coordenados pela professora Sônia Moro, que ministra a disciplina de Língua Portuguesa Oral e Escrita; e os do ‘Minuto e Meio’, desafio repassado aos do 2º ano, pelo coordenador do curso, professor Rodrigo Oliva, que ministra Linguagem de Som e Imagem.

Na elaboração dos monólogos, o processo da criação dos personagens à gravação é todo acompanhado pela docente Sônia Moro, que orienta na produção dos textos, na interpretação e até na caracterização, para que os trabalhos alcancem um bom resultado. O projeto, que ganhou fama de ser o “batizado dos calouros”, reuniu 34 monólogos.

Alunos do segundo ano também dão uma forcinha: eles foram convidados para auxiliar os calouros nessa tarefa. Além de ajudar a acalmar os ânimos, assumiram o papel de diretores dos audiovisuais, um papel nada fácil para amadores, mas, pelo menos, animador, pois já passaram pela experiência de encarar as câmeras.

No ‘Minuto e Meio’ o tema foi ‘Queijo e Goiabada’. Segundo o coordenador do curso, professor Rodrigo Oliva, o tema permitiu aos alunos que buscassem inspiração na clássica obra Romeu e Julieta, de William Shakespeare. Também aconselhou para trazerem à tona amor e romantismo. O resultado foi a produção de 23 filmes “emocionantes e cheios de amor”.

Premiados

Nos ‘Monólogos’, os prêmios foram para Fernanda Batistela, com melhor monólogo no gosto do público; Paola Nicolau, de melhor monólogo no quesito técnico; Orlando Augusto, pela melhor caracterização de personagem; Interpretação, pelo estudante Lucas Silla; Paulo César, por marca e visualidade; e o prêmio por uso do acessório icônico marcante ficou com Kelvin, que recorreu a um tubo de respiração para contar sua história.

E das categorias especiais, eleitas pelos coordenadores dos projetos, o melhor texto foi o da aluna Juliana Barbieri, com O Trem. E a aluna Mayara Malfato, do segundo ano, ganhou o prêmio de melhor diretora de monólogos.

Já no Minuto e Meio, concorrendo em nove categorias, os ganhadores foram: Érica Furtado, melhor Filme com Nuance; Eder Capoia, melhor Trilha Sonora e Representação com o filme Aquelas Duas; Guilherme Oliveira, melhor Edição com Dois em Um; Leandro Vargas, melhor Roteiro com Sabores e Amores; Danillo Rezende, melhor Direção de Arte e Fotografia, com Decesso; Laurie Pronçate, melhor em Efeitos e Marcas Visuais com Éco Lúbrico. E o Prêmio Especial (menção honrosa) foi para Fernanda Vanin, que produziu Chance to Change.