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Francisco Beltrão: Mostra de Software revela novos talentos da área de tecnologia
Publicado em: 14/11/2013 às 16:00
Evento também teve como novidade o 1º Campeonato de Robôs Virtuais
A Universidade Paranaense – Unipar, Unidade de Francisco Beltrão, promoveu a 1ª Mostra de Software com participação de alunos e egressos do curso de Sistemas de Informação. O objetivo foi divulgar projetos incubados, novos softwares, websites e aplicativos móveis desenvolvidos com tecnologia atuais voltadas para gestão empresarial.
O evento fez parte da 12ª Semana Acadêmica de Sistemas de Informação, que também teve como novidade o 1º Campeonato de Robôs Virtuais. O evento recebeu a visita de alunos do curso Técnico em Informática de São Lourenço do Oeste (SC) e do Ceebja (Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos). Foram apresentados 16 trabalhos.
Há ideias como a do egresso Ronei Ângelo Grosbelli, que saíram do papel e se tornaram empresa. Ele se associou a um amigo e juntos criaram a Parsieint, empresa de software, que, entre outros produtos, está atualmente focada na divulgação do "SisChef", um programa que ajuda na gestão de restaurantes, bares, fastfoods e deliverys, utilizando como novidade o recurso da comanda eletrônica, facilitando as operações e registro de pedidos para a cozinha e caixa.
O garçom pode realizar o pedido do cliente através do tablet ou de um smartphone. Uma das vantagens é que não precisa estar conectado à internet. "O objetivo é facilitar a vida do empresário, reduzindo custos e agilizando os processos; percebemos que existia bastante carência no mercado para este segmento e resolvemos acreditar", conta. Ronei continua trabalhando em uma empresa como programador e desenvolve seu software nas horas de folga.
Fábio Dresch, ex-aluno da Unipar, apresentou sua empresa, a Solubrand, que está incubada na Findex (Incubadora de Empreendimentos Inovadores e Tecnológicos). Ele está desenvolvendo dois projetos focados no desenvolvimento de aplicações web e móbile. O Pitacos do Chef é um software (disponível na internet e em forma de aplicativo) que permite realizar pedidos e compras online em restaurantes, bares e fastfoods.
Fábio também desenvolve um aplicativo móbile para vendas externas. Nele, representantes comerciais podem levar em seus tablets ou smartphones catálogos de produtos, cadastro de pedidos e fazer o processo de venda de forma sincronizada com a central. José Luiz Tafarel, Jônatas Davi Paganini, Marlon Henrique Scalabrin e Wellington Mitrut levaram para a Mostra de Software o projeto de um aplicativo web para tirar fotos e criar pequenas animações stop motion. O aplicativo utiliza uma ferramenta denominada Rails e foi desenvolvido durante uma competição de programação chamada Rails Rumble, na qual equipes de todo o mundo têm 48 horas para construir uma aplicação web inovadora, com Ruby on Rails ou outro framework web baseado em Rubi Rack.
Indústria de alto valor agregado
O coordenador do curso de Sistemas de Informação, João Alexandre Bonin de Mello, destaca que, por ser a primeira edição, a Mostra de Software surpreendeu todos que a visitaram. Ele conta que no próximo ano pretende fortalecer a atividade buscando apoio da prefeitura e parceria de outras instituições de ensino: "O setor de tecnologia é o único que permite ao cidadão abrir uma empresa com uma ideia, um computador e muito esforço. O investimento é mínimo e o retorno pode ser muito positivo". Mello entende que o próprio poder público deveria incentivar mais o segmento. “A comercialização de softwares gera tributos, empregos e renda para o país. É considerada uma indústria de alto valor agregado”, justifica.
Campeonato de Robôs
O Campeonato de Robôs Virtuais foi totalmente desenvolvido pelos acadêmicos. Participaram 12 equipes e cada uma desenvolveu uma estratégia de enfrentamento para disputar a competição. Conforme João Alexandre, o Robocode é uma arena de combate onde blindados de guerra se enfrentam até que reste apenas um sobrevivente - ou um time. O detalhe está no controle deles: não são manipulados com teclado e mouse, são programados para combater por conta. "Eles programaram os robôs virtuais para disputarem de forma totalmente automatizada. É uma forma de o usuário aprender linguagem de programação brincando", diz o professor.