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Toledo: Órtese é produzida para paciente a custo zero
Publicado em: 16/11/2009 às 11:58
Confeccionada pela acadêmica Aline Scapin Piccin, do curso de Fisioterapia, tala de punho contribui para a reabilitação de menina de doze anos, que teve traumatismo cranioencefalico
A estudante Aline Scapin Piccin, do curso de Fisioterapia da Universidade Paranaense – UNIPAR, Campus de Toledo, em aulas de estágio na Clínica Escola de Fisioterapia, surpreendeu com suas habilidades e gesto solidário: ela confeccionou uma tala de punho, beneficiando uma menina portadora de deficiência.
Laís Lira, 12 anos, tem o posicionamento do punho incorreto, sequela de um TCE (Traumatismo Cranioencefálico). A tala, criada por Aline, contribuiu para a evolução do tratamento, beneficiando a paciente de várias maneiras, principalmente o movimento da mão.
O trabalho foi orientado pela professora Dora Segura. Ela relata que a órtese tem como função inibir o padrão flexor provocado pela lesão cerebral, melhorar a circulação sanguínea e promover o alongamento da musculatura. Aline tomou o cuidado de decorar, com desenhos mimosos, a tala.
“Como se trata de uma criança, é imprescindível que a tala tenha as características da paciente, cor diferenciada e colagens compatíveis com a idade, no intuito de tornar o uso do aparelho mais agradável”, salienta. Ela informa que o uso da órtese é recomendado e contribui para recuperar a posição adequada de um segmento corporal e evitar a instalação de deformidades.
Segundo a professora, logo após colocar a órtese foi possível observar a melhora do padrão de movimentos da mão. “Essa não é a primeira vez que um aluno, por iniciativa própria, beneficia pacientes com a confecção de órtese a custo zero. Nós docentes acreditamos em projetos como este, para benefício dos portadores de deficiência física e, para isso, contamos com uma das melhores clínicas de Toledo e região”, incentiva.
De acordo com especialistas, o TCE é uma agressão ao cérebro, que pode produzir um estado alterado de consciência e comprometer, de forma parcial ou total, as habilidades motoras e as funções vitais. A incidência é maior em homens na época mais produtiva da vida, entre 20 e 30 anos, mas não descarta a possibilidade de o problema ocorrer em crianças.
Na Clínica, são atendidos pacientes das áreas de neurologia, pediatria, cardiologia, respiratória, ortopedia e reumatologia, nos períodos da manhã, tarde e noite, pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Mais informações pelo telefone (45) 3277-7986.