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Durante o Renascimento, artista e cientista era a mesma pessoa. Porém, com o desenvolvimento da ciência houve uma dissociação entre arte e conhecimento. Esta afirmação foi feita pelo professor Marcos Cesar Danhoni, da UEM, na Aula Magna do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Paranaense – Unipar, Unidade de Paranavaí.

Explorando o tema ‘Renascimento: O Homem e sua Obra’, o docente explica que no renascimento acontece a multidisciplinaridade das profissões, não existindo separação entre as ciências e as artes e a descoberta da perspectiva artística do renascimento.

“A perspectiva é a ideia de infinito trazida pela manipulação do ponto de fuga. O próprio telescópio descoberto por Galileu era denominado perspicillum, que significa tubo de perspectiva”, ressaltou. “Quem sabe ainda não viveremos um Re-Renascimento, em que o homem voltará à multidisciplinaridade e a ser um profissional completo”, defende.

Danhoni é professor do Departamento de Física da UEM e dos programas de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Tecnologia e Internacional de Master in Science (BUAP-Puebla-Mexico/INSA-Lyon/França), ambos da UTFPR/PG.