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Umuarama: Projeto permite visualizar processador de computador em funcionamento
Publicado em: 08/10/2013 às 17:20
Componentes foram fixados em um gabinete de vidro, que foi preenchido com óleo de soja para evitar aquecimento
Um novo projeto do curso de Sistemas de Informação da Universidade Paranaense – Unipar, Unidade de Umuarama, está despertando ainda mais a criatividade dos graduandos. Trata-se do ‘PC Aquário’, que permite a visualização do funcionamento dos componentes que integram a CPU (Unidade Central de Processamento) de um computador.
Os trabalhos começaram no início do ano, via projeto de extensão Cisi (Centro Integrado de Soluções em Informática). “Primeiramente montamos um aquário convencional, seguindo o modelo de um gabinete de computador. Depois fixamos a placa mãe, a fonte, o CPU, o HD, a memória e demais placas”, conta o professor Leandro Clementino de Lima, que coordena o estudo.
Mas a equipe acabou se deparando com um problema, que foi resolvido com facilidade, segundo o professor. “Ao ligar o equipamento, percebemos que o aquecimento poderia inviabilizar a engenhoca. Então, tivemos a ideia de preencher o gabinete com oléo de soja, que funciona como um mecanismo de resfriamento”, explica.
O produto foi uma boa saída porque não interfere na visualização: “Além de proporcionar um visual diferente e não ser condutor de eletricidade, o óleo auxilia na troca térmica, ou seja, o calor gerado pelos componentes durante o seu funcionamento é dispersado no óleo, o que permite realizar testes de performance sem o risco de superaquecer o equipamento”.
A novidade será apresentada à comunidade no ‘Unipar Aberta’ e em outros eventos que o curso participar, como o ‘Unipar na Praça’. As peças utilizadas para construir o ‘PC Aquário’ vieram do projeto ‘SI-Solidário’, que arrecada peças descartadas pela população (por não funcionarem ou por estarem obsoletas).
Praticando a teoria
Para o coordenador da graduação, professor Elyssandro Piffer, as atividades do projeto contribuem para a formação acadêmica dos estudantes por permitir a prática dos conteúdos estudados em sala de aula. “Além disso, estimula também o desenvolvimento da criatividade, oportunizando a utilização de ferramentas, o reaproveitamento de peças descartadas e a vivência do dia a dia da profissão”. No estudo estão envolvidos os estudantes Douglas Vitor Colombo, Bruno Luiz Farina e Carlos Fritsch Júnior. “É uma experiência gratificante e enriquecedora, pois essa visualização detalhada nos ajuda a entender melhor como funcionam os componentes que integram a CPU e, a partir daí, conseguiremos repassar esses conhecimentos com mais segurança a todos que tiverem curiosidade de conhecer, digamos, um PC por dentro”, diz Douglas.