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Cascavel: Tribos Urbanas inspiram desfile temático na Unipar
Publicado em: 29/08/2013 às 15:50
O curso de Design de Moda arrasou na passarela, com peças que identificam grupos sociais e suas formas de ver e viver a vida
Cultura, estilo e diversificação deram o tom ao Desfile de Tribos Urbanas produzido pelo curso de Tecnologia em Design de Moda da Universidade Paranaense – Unipar, Unidade de Cascavel. Roupas e adornos mostraram o que cada tribo expressa - Rastafari, Pin up, Nerd, Roqueiro, Patricinha, Mauricinho, Peão, Rocker, Skater, Punk, Hippie e Colorido.
A atividade foi proposta na disciplina de Psicologia, ministrada pela professora Fernanda Soares, buscando a compreensão do ser humano em sua totalidade, como criador e criatura de sua própria história de vida. O intuito é proporcionar ao aluno, já no primeiro ano, experienciar o quanto uma roupa diz sem precisar de palavras. “As roupas significavam muito para essas tribos, como forma de identificação, expressão de ideais e, na maioria das vezes, reivindicações, formas de viver e ver a vida”, enfatiza a professora.
A docente conta que as pesquisas para a confecção dos looks começaram ainda no primeiro semestre, com o estudo sobre a personalidade, sua formação e como o sujeito se relaciona com as outras pessoas, com os grupos sociais. O evento foi um sucesso, somado ao apoio de alunos do segundo ano, que contribuíram com a organização da passarela e produção do desfile.
Com traje punk, os aplausos foram para as acadêmicas Juliana Moellmann, Cindy Gütller e Mariana do Nascimento. “Foi uma oportunidade bem bacana, em que pudemos observar que muito da moda que se vê hoje, inclusive peça de grife, é uma releitura do universo punk, além de ver um pouco desse movimento, conhecido pela agressividade identificada no modo de agir e se vestir – casaco de couro, calça rasgada, preta e justa. A luta era pela liberdade de expressão”, diz Juliana.
Representando a tribo dos peões, as estudantes Cirlei Hirose e Graciolina Rosa frisam que é uma realidade pouco presente na região. “Com o estudo tivemos a possibilidade de conhecer várias tribos, pesquisar gente com vários estilos, se inteirando principalmente da trajetória da calça jeans. O mais importante é saber que não dá para sobreviver na moda quem tiver preconceito, porque você precisa estar atento aos vários gostos, para atrair o público”.