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Para marcar o encerramento das aulas da quinta turma do curso Bom Negócio Paraná, a Universidade Paranaense – Unipar, Unidade de Francisco Beltrão, sediou uma feira de negócios. Na região Sudoeste foram capacitadas 12 turmas, com uma média de 30 pessoas cada, sendo cinco em Francisco Beltrão, três em Palmas, uma em Dois Vizinhos, uma em Pato Branco, uma em Santo Antônio do Sudoeste e uma em Realeza.

Durante o evento foram expostos os produtos fabricados e comercializados pelos empreendedores que participaram da capacitação. O programa é desenvolvido pela Unipar em parceria com a Unioeste, Seti, Fomento Paraná e Prefeitura Municipal. No curso, além do conhecimento são repassadas noções de gestão de negócios, gestão comercial, gestão de pessoas, gestão financeira e gestão estratégica. Quem participa do curso pode pegar empréstimos com uma taxa de juro mais acessível.

De acordo com a instrutora do curso, Márcia Bonifácio, o programa Bom Negócio Paraná disponibiliza consultoria e acompanhamento de empreendedores, melhorando a gestão das empresas e contribuindo para a sustentabilidade dos negócios. “Os empreendedores que buscam o treinamento estão preocupados em aperfeiçoar suas técnicas de gerenciamento e ampliar o faturamento das empresas”, conta.

Renato da Silva e a esposa Silvia Koerich abriram um salão de beleza em 2005 e participaram do curso. O estabelecimento fica localizado no bairro Jardim Itália, em Francisco Beltrão, e apesar de estarem no mercado há vários anos optaram pelo curso para reciclar seus conhecimentos.

“Se tivessem mais aulas eu gostaria de seguir participando, porque é muito válido", relata Silva, afirmando que o esforço para frequentar as aulas durante cinco semanas valeu a pena. "O maior movimento no salão é depois das cinco horas, então, às vezes, tínhamos que largar tudo lá e ir para a aula. Mas foi muito útil porque nos ajuda a entender melhor o funcionamento da empresa e a promover o nosso produto".

Marília Ferreira Ganda também participou da capacitação. Sócia gerente de uma sorveteria, ele conta que está otimista com o seu empreendimento que está em funcionamento há 1 ano e oito meses. A empresa está quase superando a barreira dos 2 anos, quando a taxa de mortalidade dos negócios é maior.

"O mais difícil no começo é tornar a empresa conhecida e atrair os clientes para provar a primeira vez e ver que o produto é bom", observa. O negócio também é puxado por dois irmãos, com o auxílio dos pais e de três funcionários.

“Buscar conhecimento constantemente é fundamental para manter-se competitivo no mercado. No curso foram abordados vários assuntos que já conseguimos colocar em prática, como gestão financeira e de pessoas”, ressalta a microempresária, enfatizando que no inverno a venda de sorvetes cai drasticamente. “Tivemos que inovar e oferecer outros tipos de produtos, como sopas e fondue”.