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NOTÍCIA

Cascavel: Sipat discute temas de saúde, inclusão e segurança no trabalho

Publicado em: 03/07/2013 às 16:50

Palestraram biomédico, enfermeiro, psicóloga e administradora; encerramento foi em almoço de confraternização

O diretor da Unidade, professor Gelson Uecker, dá início aos trabalhos
HPV foi o tema abordado pelo biomédico Raphael Sahd
A psicóloga Helena Leandro fala de deficiência e comportamento humano
O enfermeiro João Rodrigues ensina técnicas de primeiros socorros
A administradora Ana Cláudia Suszek reflete sobre ser equipe
Almoço de confraternização marca programação da Sipat
Almoço de confraternização marca programação da Sipat
Almoço de confraternização marca programação da Sipat
Almoço de confraternização marca programação da Sipat
Almoço de confraternização marca programação da Sipat
Almoço de confraternização marca programação da Sipat
Almoço de confraternização marca programação da Sipat
Almoço de confraternização marca programação da Sipat
Almoço de confraternização marca programação da Sipat
Almoço de confraternização marca programação da Sipat
Almoço de confraternização marca programação da Sipat
Integrantes do Pibia mostram talento musical durante almoço
Integrantes do Pibia mostram talento musical durante almoço
O diretor da Unidade, professor Gelson Uecker, prestigia almoço
Equipe da Cipa, gestão 2012/2013, organiza evento
Equipe da Cipa, gestão 2012/2013, organiza evento
Nova gestão da Cipa 2013/2014 é apresentada aos funcionários
Empossados assinam ata: na pose a nova presidente da Cipa, Sara Weschenfelder

Trabalhar com palestras educativas é uma das primazias da Universidade Paranaense – Unipar, que na última semana realizou sua 12ª Sipat (Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho), com temas variados no âmbito da saúde, inclusão e segurança no trabalho. O evento foi promovido pela equipe da Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) gestão 2012/2013 e reuniu colaboradores de todos os setores.

A abertura dos trabalhos foi proferida pelo diretor da Unidade, professor Gelson Uecker, que prestigiou a programação. Palestra sobre HPV (Papiloma Vírus Humano) foi ministrada pelo coordenador do curso de Biomedicina, professor Raphael Sahd. “O vírus tem comportamento pleomórfico, apresenta lesões que podem regredir, persistir ou progredir; é capaz de infectar células especializadas da pele ou mucosas”, informou.

Conforme estudo, há mais de cem tipos diferentes catalogados e mais de duzentas variações, na maioria subtipo associado a verrugas benignas, neoplasias e câncer do colo do útero. “Nem todo vírus do HPV causa o câncer, porém há linhagens que podem provocar alterações celulares que levam à malignidade”, observou.

Sobre os meios de transmissão apontou o contato sexual, tanto pela mucosa genital quanto oral, além da transmissão da mãe para o feto durante a gestação ou parto. “Durante os primeiros anos da atividade sexual o índice de contaminação do HPV é mais elevado, pelo fato de o ato sexual ser realizado com um maior número de parceiros e sem o uso de preservativo, além da associação com o tabagismo e anormalidades imunológicas do paciente”, disse. . Também o Bombeiro do Siate (Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência), enfermeiro João Paulo Rodrigues, foi convidado para falar sobre Primeiros socorros. Sua fala abarcou que, em primeiro lugar, é preciso verificar se há complicações nas vias aéreas, respiração, circulação, checar pulso, controlar hemorragias, avaliar o estado neurológico (alerta, comando de voz, estimulo doloroso e inconsciente), perfusão capilar e dilatação da pupila.

Na abordagem secundária deu exemplos de casos de afogamento, engasgamento, parada cardiorrespiratória, técnicas de compressão torácica realizadas em obesos ou gestantes, tipos de fraturas e melhor transporte do paciente, queimaduras de 2º grau, hemorragias de sangue venoso e arterial. Este segundo considerado mais grave pelo comprometimento das artérias, perda de oxigênio e de pulso.

Outro assunto foi abordado pela professora do curso de Psicologia, Helena Leandro. Com experiência de mais de 20 anos em Apae, focou como deve ser o comportamento diante de uma pessoa que usa cadeira de rodas, que tem paralisia cerebral, deficiência visual, auditiva ou mental. A psicóloga explicou que, em qualquer um dos casos, se houver interesse em oferecer ajuda, é importante perguntar antes se a pessoa deseja ser ajudada, se aceito, indagar qual a melhor formar de proceder.

Atenção maior foi para a paralisia cerebral, desmitificando: “Não confunda com deficiência mental – a paralisia afeta o aparelho motor e não o intelectual; a pessoa ouve e entende tudo”. Disse que a criança é inteligente e sensível, reconhece que é diferente das outras e se a pessoa seguir o seu ritmo poderá ajudá-la.

A professora sugeriu a todos que assistam na internet ao vídeo ‘O empacotador’ e argumentou: “Está na hora de as pessoas lidarem com naturalidade e respeito em relação às diferenças. Como vemos a realidade da Unipar, eles estão chegando cada vez mais aos bancos universitários e isso é muito bom, para que possamos perder o medo de chegar perto e não saber o que fazer, e aprender a conhecê-los; eles têm capacidade para lidar com a deficiência, nós é que não temos”.

Durante a semana, os funcionários prestigiaram o filme ‘Desafiando Gigantes’ e, associando ao enredo, a coordenadora do curso de Administração, professora Ana Cláudia Suszek, promoveu reflexão sobre a diferença de grupo e equipe, destacando a importância de, em uma organização, todos lutarem por objetivos em comum. Enalteceu que o líder é como qualquer ser humano, e ainda tem seu pescoço à disposição da empresa, caso sua equipe não consiga atingir as metas.

Sobre atingir o sucesso, observou que o trabalho se torna melhor quando as pessoas questionam a rotina, reconhecem os obstáculos, experimentam mais, comprometem-se com o trabalho, colaboram com as outras, constroem confiança, se adéquam às mudanças, trabalham a comunicação e fazem escolhas conscientes. Outro ponto de referência foi como a pessoa constrói sua imagem pessoal. “Meu discurso deve ser minha prática; minha postura deve ser condizente”, atentou.

Quanto à formação de uma equipe, disse que é como família, organizada para tornar as pessoas mais próximas, de modo que umas dependam das outras. “Cada integrante deve ter consciência de que seu trabalho é importante para o grupo e se sentir valioso”, motivou.

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