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Cascavel: Engenharia Civil se prepara para o Concurso Concrebol
Publicado em: 06/06/2013 às 11:20
Estudantes realizaram pesquisas e constroem bolas de concreto; o jogo é no dia 21
O curso de Engenharia Civil realiza este mês a 2ª edição do Concrebol Unipar, baseado no concurso promovido anualmente pelo Ibracon (Instituto Brasileiro de Concreto). Reunindo todas as turmas da graduação, o objetivo é desenvolver um traço e construir uma esfera de concreto leve, o mais resistente possível.
O coordenador do curso, professor Marcelo Guimarães, diz que a bola deve ser executada em concreto simples, seguindo regras, como diâmetro de 22 cm e peso ideal abaixo de 8 kg. Esferas com diâmetro menor que 20 cm ou maior que 24 cm são desclassificadas, assim como as bolas com peso maior que 12 kg.
O docente explica que o concurso está ligado diretamente com a essência da profissão de engenheiro civil, considerada a arte de resolver problemas: “Os alunos são desafiados a encontrar o equilíbrio entre os materiais que garantem resistência mecânica - cimento, aditivos e adições e materiais para deixar a bola leve; se a mesma esfera fosse executada com concretos usualmente empregados em obras, ela teria mais de 13 kg”.
A estudante Marilsa dos Santos, do 1º ano, escolheu o curso de Engenharia por atuar na área de exatas, como professora de Matemática, e afirma que o conteúdo supre suas expectativas. Ela integra a equipe Show de Bola e diz que a participação agrega valor, quanto à pesquisa dos materiais e ao aprendizado do que se pode misturar: “Mais do que a competição, os colegas puderam se empenhar e trocar informações sobre qual o melhor material a aplicar nessa estrutura”.
Quem também elogia a união da turma e ressalta a importância de compartilhar o resultado dos testes, independente de vencer, é a estudante Carolina Oliveira, do 1º ano. Sua equipe, Engball, diz utilizar bastante o ensino das aulas de física para os cálculos de volume e peso da bola e complementa sobre o papel fundamental dos professores no processo de construção do conhecimento.
O grupo ganhador do concurso do ano passado também participa. Cleberson Ghellere, do 3º ano, afirma que a prática possibilita colocar em prova o que se aprende na teoria. “Tentamos melhorar; fizemos vários testes durante o ano e descobrimos outros materiais. Também aprendemos a reconhecer coeficientes de segurança que devem ser aplicados em obra, calcular os materiais e precaver a mão-de-obra para saber qual a melhor teoria a executar”.