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NOTÍCIA

Cascavel: Calouros são recepcionados com palestra sobre ética e estudo

Publicado em: 08/03/2013 às 16:30

Tema serve de base para a estruturação da vida profissional e foca cidadania, direitos e inserção no mercado

Professor Schneider caracteriza as gerações
Professora Sônia fala sobre o analfabetismo funcional
Professores fazem dupla em palestra de reflexão
A diretora da Unidade, professora Débora Venturin, abriu evento

Mais uma ação foi realizada pela Universidade Paranaense – Unipar para recepcionar seus calouros. Os estudantes lotaram o auditório da Instituição para assistir à palestra sobre ‘Ética, estudo e vida profissional’, ministrada pelos professores Maurício Schneider e Sônia de Mello.

O X da questão, segundo o professor, refere-se ao desemprego x salário. “A taxa de desemprego é menor para quem fica mais tempo na escola e o salário aumenta conforme os anos de estudo”, alertou.

Também foi argumentado que quanto mais estudo, melhor posição no mercado e maior o salário e integração social. “Pra quê estudar?”, refletiu, fomentando que o estudo traz resultado social – aquisição de conhecimento, direitos, cidadania e inserção – e econômico – saber, qualificação e renda.

Foi, ainda, citado o olhar de cada geração: babyboomers (1946 a 1964 – “anos rebeldes”, valorização dos direitos civis e coletivos, ascensão profissional, luta pela democracia, trabalho dignifica a vida); X (1965 a 1979 – visam a qualidade de vida, avessos ao autoritarismo, apreciam esporte, saúde e lazer, mulheres no mercado, a visão de que trabalho é o que paga as contas), Y (1980 a 1994 – otimismo, aceitam a diversidade, são multifuncionais, dominam a tecnologia, trabalho será satisfação de consumo); e Z (1995 a 2005 – dominam a alta tecnologia, acreditam num mundo de igualdade, relações virtuais, tem problemas de interação social).

Os professores também apontaram as críticas às gerações X e Y: “Educadores mais ‘à direita’ criticam os pais por criarem uma geração sem compromisso com os valores do lar, da família, da tradição cultural local e do país. Já os educadores mais ‘à esquerda’ não poupam críticas aos efeitos da educação geradora de pessoas individualistas, consumistas, sem gosto pela leitura, sem atitude crítica e desinteressada para transformar o mundo”.

Os palestrantes atentaram a mais um trecho da reflexão do professor Raymundo de Lima, da UEM: “A geração ‘sem compromisso’ tem o ‘pavio curto’, a emoção a flor da pele; facilmente explodem em choros e gestos desesperados quando sofrem uma frustração mínima. E essa atitude sem-compromisso diante do mundo representa um sujeito existencialmente apático, politicamente desengajado e viciado socialmente em “monólogos articulados”. Também aponta para a displicência dos vínculos familiares e das relações de amizade verdadeira”.

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