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NOTÍCIA

Cascavel: Fórum de Egressos foca a Psicologia no campo jurídico

Publicado em: 20/11/2012 às 10:45

Evento discute alienação parental e suas consequências, custódia e adoção de crianças

Caroline Buosi define Alienação Parental
Bruna Soliva compartilha experiência como analista judiciária

Compartilhar experiências dos profissionais que se destacam no mercado de trabalho e discutir práticas atuais no campo Psi. Esse foi o Fórum de Egressos do curso de Psicologia da Universidade Paranaense – Unipar, que trouxe duas ex-alunas, Caroline Buosi e Bruna Soliva, para palestrar. Ambas atuam na área jurídica, em Cascavel.

Egressa da turma de 2006, Caroline falou de alienação parental, fenômeno que acontece quando a mãe ou o pai começa a falar ou a fazer coisas para denegrir a imagem do outro cônjuge, a fim de que a criança passe a rejeitar o outro.

E diferenciou alienação da ‘Síndrome de Alienação Parental’, definindo a segunda como um distúrbio infantil proveniente do contexto de custódia de crianças que passam a apresentar comportamentos hostis resultantes da campanha denegritória para caluniar o genitor-alvo.

A psicóloga relatou que o termo SAP foi cunhado pelo médico psiquiatra Richard Gardner, em 1985. Em sua fala, também apresentou a Lei da alienação parental nº. 12.318/2010 e deu exemplos de conduta do alienador: instalação de culpa e sentimentos de traição na criança, verbalizações agressivas acerca do genitor alienado, papel de vitimação perante a criança e familiares e condutas impeditivas.

Já Bruna graduou-se em 2010 e hoje atua como analista judiciária em projetos da Vara da Infância e Juventude: padrinho afetivo, programa entrega consciente - adoção legal e curso preparatório para adoção. Segundo Bruna, o papel principal do psicólogo neste campo é prover o bem-estar da criança – o melhor interesse.

“Se queremos perceber nossas crianças, adolescentes e suas famílias, é necessário não observarmos apenas o que está visível aos olhos ou aparente, mas é urgente que possamos ver o que está oculto”, enfatizou.

A psicóloga também explicou como é o trabalho em medida de proteção e medida cautelar, adoção, destituição do poder familiar e pedido de guarda de crianças em situações de risco, ressaltando que cabe ao profissional buscar indicadores da situação familiar e, por meio de relatórios e laudas, emitir parecer que norteará a atuação do promotor e do juiz.

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