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Umuarama: Diálogo embasa o trabalho do profissional de Psicologia
Publicado em: 05/10/2012 às 17:13
Jornada de estudos enfatizou esta e outras questões contemporâneas da área
‘Diálogos: Violência Social, sistema prisional e possíveis atuações do psicólogo’ foi o tema da mesa-redonda que abriu os trabalhos da 15ª JOP (Jornada de Psicologia) da Universidade Paranaense – Unipar. O assunto foi discutido pelas psicólogas Cíntia Helena dos Santos, da Secretaria da Justiça do Paraná, e Sônia Regina Vargas Mansano, professora da UEL, e pelo promotor de Justiça de Xambrê, Mário Augusto Drago Lucena (entre 25 e 28/09).
“Hoje temos a oportunidade de trocar ideias, uma troca de olhares possíveis entre pessoas de áreas diferentes, pois o psicólogo do futuro está embasado no diálogo; esse é o ponto de partida para uma visão mais ampla da profissão”, observou a psicóloga Sônia. Quanto ao mercado de trabalho, ela foi enfática: “A área de atuação é a gente que constrói, porque ela está inserida em diversos setores do nosso meio social”.
A semana continuou com palestras, cursos e conferência. ‘A psicopatologia como possibilidade humana: daseinsanalyse e psicopatologia’ foi o assunto abordado pelo professor Paulo Eduardo Rodrigues Alves Evangelista, supervisor clínico na Universidade Paulista e doutorando da USP. Outro tema debatido foi ‘Psicologia da Educação: Problemas de aprendizagem’, com a professora da Unioeste/Cascavel, Maria Ester Rodrigues, doutora em Psicologia da Educação pela PUCSP.
Para discutir sobre ‘Clínica Ampliada e Políticas Públicas’ foi convidada a professora Lurdes Perez Oberg, doutora em Psicologia Clínica pela PUCRJ. Também entrou na pauta o tema ‘Diretrizes da avaliação psicológica’, abordado pela professora Adriane Picchetto Machado, pós-graduada em Avaliação Psicológica e em Método de Rorschach e Zulliger.
A semana encerrou com a conferência ‘Problematizações críticas sobre a Psicologia na transcontemporaneidade’. O convidado para debater o assunto foi o professor doutor Wiliam Siqueira Peres, do Departamento de Psicologia Clinica e do Programa de Pós-graduação em Psicologia da UNESP/Assis e vice-líder do GEPS/CNPq – Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Sexualidades.
“A psicologia no Brasil está completando 50 anos. Nessas cinco décadas ela sofreu avanços, transformações e retrocessos”, ressaltou o conferencista, que, entre outros assuntos, também abordou as consequências do avanço das novas tecnologias no comportamento e no dia a dia das pessoas. “Precisamos ter cuidado. A tecnologia está avançada, mas a cabeça não”.
Na avaliação da comissão organizadora, a Jornada superou as expectativas. “Estamos felizes com o resultado. Os objetivos foram plenamente alcançados, principalmente em relação à diversidade dos temas e às abordagens metodológicas na atuação do profissional da psicologia. Quanto ao desempenho de nossos estudantes, eles foram participativos o tempo todo”, destaca a coordenadora do curso, professora Danielle Barreto.