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NOTÍCIA

Toledo: Fisioterapia realiza pesquisa sobre os malefícios do fumo na gravidez

Publicado em: 19/06/2012 às 17:30

Objetivo é levantar dados sobre a relação de crianças nascidas prematuramente e o uso do tabagismo

Levantamento será feito por estudantes do curso; os trabalhos já começaram
Equipe de estudantes responsável pela pesquisa

Evidências indicam que a vida social da mulher, vinculada ao trabalho do dia a dia, acarretam momentos de estresse que acabam sendo amenizados com vícios maléficos, como o fumo. Porém, o tabagismo não traz prejuízos apenas para a mulher, mas, quando em período gestacional, promove diversas alterações na formação do feto.

Pautado nessas informações, o curso de Fisioterapia da Universidade Paranaense – Unipar, Unidade de Toledo, está desenvolvendo um projeto de pesquisa para levantar dados sobre a relação de crianças nascidas prematuramente e o uso do tabagismo durante a gravidez.

Com participação de um grupo de estudantes, o levantamento será feito por meio de um questionário e análise do prontuário médico de mulheres que se submeterem ao procedimento de parto, entre os meses de maio e julho, no Hospital HCO, de Toledo.

“Estudos como esse são necessários para orientar os profissionais que atuam na assistência materno-infantil, no sentido de que alertem as gestantes fumantes sobre os malefícios do fumo à saúde. Todos devem saber – e repassar o que sabem – que seu uso não acarreta problemas somente a elas, às mães, mas, também, ao seu filho, tanto em fase intrauterina como após o nascimento”, explica a coordenadora do projeto, professora Dora Segura. “As toxinas do fumo durante o período gestacional acabam se transpondo pela placenta, o que pode provocar nascimento prematuro ou aborto espontâneo”, adverte.

Segundo ela, estudos indicam que o fumo na gravidez é responsável por 20% dos casos de fetos com baixo peso ao nascer, 8% dos partos prematuros e 5% das mortes perinatais. A maior prevalência ocorre em mulheres de baixa escolaridade e renda, com idade entre 20 e 49 anos. “Pretendemos, com este estudo, levantar os números em Toledo, conhecer o grau do problema por aqui. A falta de informações científicas claras prejudica o enfrentamento do problema”, alerta.

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