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NOTÍCIA

Cascavel: História apoia projeto de museu em Santa Tereza do Oeste

Publicado em: 01/06/2012 às 17:10

Estudantes ajudam na recuperação e catalogação das relíquias doadas pela população

A historiadora Jussara e a estagiária Jennifer, aluna do 2º ano do curso
O prefeito Amarildo Rigolin apoia o trabalho
O prefeito de Santa Tereza, a historiadora responsável pelo projeto e estudantes voluntários
Estudantes atuam também na limpeza de peças
Estudantes atuam também na limpeza de peças
Estudantes atuam também na limpeza de peças

Investigar o passado é um dos importantes papéis do historiador. Para oportunizar o contato com o resgate histórico ainda na graduação, o curso de História da Unipar é parceiro em diversos projetos, como o do museu da Biblioteca Cidadã de Santa Tereza do Oeste.

A coordenadora, historiadora Jussara Paulino Renosto, conta que peças únicas foram doadas por pioneiros e que a participação dos acadêmicos de História tem sido fundamental na limpeza e conservação dessas relíquias: “Estamos muito satisfeitos pela parceria com o curso e por poder recordar e compartilhar a biografia das famílias precursoras de Santa Tereza”.

Segundo a historiadora, são peças muito antigas que remetem à época dos primeiros colonos da região, valorizando as primeiras décadas. “Algumas estão danificadas e outras merecem atenção especial, pois são raras, como os televisores, radiolas e máquinas fotográficas analógicas”, destaca.

A cidade, de pouco mais de 10 mil habitantes, não tem um acervo que guarde as memórias e a Biblioteca, inaugurada há um ano, contribui ao mostrar a importância desses objetos, que trazem uma história, um valor sentimental. A estagiária da Biblioteca, Jennifer Giovana Siqueira, é acadêmica do curso e também auxilia neste trabalho de divulgação, que tem ainda o apoio do prefeito Amarildo Rigolin, que considera muito importante esse trabalho.

Outro projeto desenvolvido no município consiste em montar um acervo fotográfico para resgatar o passado do município. Em visita aos pioneiros, a historiadora colhe relatos e tem acesso a fotos antigas: “Além de homenagear os desbravadores, que são memória viva, temos por intuito produzir um material didático-pedagógico para as escolas locais”. Cerca de duzentas fotos já foram arquivadas.

A iniciativa dos projetos partiu da historiadora, que já fez trabalho semelhante no museu em Cascavel, onde trabalhou por um ano, quando era acadêmica da Unipar.

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