UNIPAR - UM ESPAÇO PARA O SEU TALENTO

A Universidade Paranaense – Unipar deu início em abril às aulas da pós-graduação. Em Cascavel, a turma de Design de Interiores foi recepcionada pela Companhia de Teatro Hierofânico com a peça ‘A agonia de Galileu’.

O coordenador do curso, professor Lorí Crízel, diz que a meta proporcionar aos profissionais de Arquitetura, Design e de áreas ou atuações afins um profundo contato com tendências e conceitos e aperfeiçoar conhecimentos, além de fazer uma abordagem plena do estado da arte nos conceitos e campos de atuação.

“O mercado de trabalho se torna cada vez mais exigente e aprimorado, o que obriga os profissionais a uma constante atualização e uma mobilidade de conhecimentos muito dinâmica”, afirma.

No primeiro módulo, o professor Emerson Santos retratou os Princípios da Ergonomia: “O arquiteto e o design de interior devem entender que o seu trabalho é propor um espaço que aponte para o bem-estar do usuário, atendendo o objetivo da ergonomia que é adequar os elementos do projeto para que o uso do espaço e sua função sejam privilegiados”.

Na aula foi discutida a relação histórica do homem com a ergonomia, conceitos e área de abrangência; definidas técnicas de observação para analisar se o espaço está adequado as funções de modo ergonômico; pensado o público e discutidos os biótipos, etnias e cultura em conformidade à questão antropométrica; elencados os elementos essenciais do projeto de interior, como é o caso da iluminação, da cor, da acústica e de um ponto crucial que é a humanização dos ambientes.

Também foi proposto um estudo de caso, em que os grupos vão apontar um objeto de uso do cotidiano, diagnosticar suas funções e problemas e propor a remodelação de um protótipo ergonômico para o problema evidenciado.

“O assunto é de grande importância, visto que aborda intimamente o uso de um dado espaço de modo integral e em conformidade com o perfil do usuário. A plástica da arquitetura de interior neste momento é questionada frente à técnica da promoção do bem-estar”, enaltece.

A PEÇA A AGONIA DE GALILEU explora a vida do o astrônomo italiano e renascentista Galileu Galilei e sua mais importante descoberta, que foi embasada na visão de Copérnico - o Sol como centro do universo - e não na de Aristóteles - a Terra era o centro do universo. Por sua visão heliocêntrica, Galileu teve que ir a Roma em 1611, sob acusação de heresia. Condenado, foi obrigado a assinar um decreto do Tribunal da Inquisição e declarar que o sistema heliocêntrico era apenas uma hipótese. “A retratação do cientista, o julgamento do clero e o final de sua vida fazem parte do enredo”, diz o diretor e coordenador do teatro, professor Leodefane Bispo. A trupe é composta por voluntários e acadêmicos dos cursos de História e Arquitetura.