Você está aqui: Notícias > Cascavel: Unipar sedia Fórum de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual
Cascavel: Unipar sedia Fórum de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual
Publicado em: 21/05/2012 às 17:12
A mobilização visa combater violências contra crianças e adolescentes e romper o silêncio cotidiano
A Universidade Paranaense – Unipar, Unidade de Cascavel, sediou, na tarde de sexta, o 10º Fórum Municipal de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes. O tema ‘Reconhecimento de indicadores de violência sexual contra crianças e adolescentes’ atraiu acadêmicos de Enfermagem e Psicologia. A abertura contou com apresentação cultural do Eureca I.
O evento foi organizado pelo Creas I (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) e, como nos anos anteriores, marcou a luta no Dia Nacional de Combate ao Abuso e à exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, 18 de maio.
A professora da Unioeste, Zelimar Bidarra, discorreu sobre como proteger a criança e o adolescente e perceber as pistas físicas e comportamentais de quem sofre abuso. “A comunidade está inserida neste cotidiano e quando esclarecida, vigilante e receptiva para os sinais pode auxiliar crianças e adolescentes e inibir o comportamento dos agressores”, disse. Também frisou que os serviços de atendimento devem estar atentos para estender o olhar para essa conduta e saber como proceder diante de uma denúncia.
“As violências criam um mundo sombrio, incerto e sem perspectiva de futuro. Põe-se em risco a crença de que esses indivíduos possam ter um projeto de vida em condições de liberdade, respeito e dignidade”, refletiu.
Em sua fala, a secretária de Ação Social, Inês de Paula, reafirmou que o objetivo maior é trabalhar a conscientização de que a responsabilidade é de todos, não só do poder público: “Devemos ter a criança e o adolescente como prioridade, dar amor e carinho”.
Em seu discurso, o prefeito de Cascavel, Edgar Bueno, lembrou quando, em 2002, a sociedade se mobilizou para criar um dia nacional para proteger quem não pode se proteger: “Nosso papel é buscar equilíbrio das instituições para que possam agir energicamente. Devemos fortalecer toda a família e, por meio das instituições - Creas, Cras, professores e psicólogos - detectar mudanças”.
Também se fizeram presentes o presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Pedro Martendal de Araújo, o conselheiro tutelar, Vanderlei Augusto da Silva, a representante do Conselho Tutelar Leste, Mônica Silveira, e o representante do Conselho Tutelar Oeste, professor Adilson Amorim.