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Estudantes assistem a documentário sobre a história de Cascavel
Publicado em: 18/04/2012 às 17:10
No filme, pioneiros da cidade relatam sobre a colonização, política, economia, educação e saúde
No auditório da Universidade Paranaense – Unipar, Unidade de Cascavel, o curso de História reprisou o documentário ‘Memória Viva II’, lançado e exibido recentemente no Centro Cultural Gilberto Mayer, na presença de seus personagens principais, os pioneiros de Cascavel. Acadêmicos e professores da Instituição assistiram à reapresentação.
Antecedendo as cenas, o coordenador do curso, professor Fausto Irschlinger, explanou sobre o gênero documentário. Citando Pierre Bourdieu, disse: “Há uma relação de corporalidade e energia quando tratamos da oralidade. Em cada relato temos uma dimensão social, ou seja, um corpo, um tecido marcado por lembranças, silêncios, esquecimentos, memórias. Sendo importante observar a relação objetiva (real) e subjetiva (interpretação) do relato”.
Também pontuou que a oralidade envolve experiência, narrativa e memória. A experiência enquanto ênfase de reformulação e reelaboração do vivido; a narrativa é a processualidade da experiência, que muitas vezes manifesta-se de forma seletiva; e a memória, é o processamento temporal da experiência.
O coordenador do projeto, professor Leodefane Bispo, contou como foi produzido o documentário e falou sobre sua função pedagógica. “A terceira edição já está sendo planejada e, como a anterior, será gravada no estúdio de TV da Unipar, a partir de entrevistas pautadas por acadêmicos do curso”, informou.
O filme, que conta a história de Cascavel, foi idealizado pelo MIS (Museu da Imagem e do Som) e teve o apoio da Secretaria de Cultura e DEGEU (Diretoria Executiva de Gestão da Extensão Universitária). A narração é de Edson Morais e o texto de Alceu Sperança.
CONVITE
Nesta semana, o MIS comemora 24 anos e, para marcar a data, realiza atividades em escolas e no Centro Cultural Gilberto Mayer. Palestras visam divulgar o acervo de fotos e vídeos que mostram a história da cidade. São 50 mil documentos arquivados – 12 mil deles digitalizados. A população está convidada para visitar o Museu, localizado junto ao Centro Cultural.