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Cascavel: Estagiárias de Enfermagem ministram palestra sobre infecção urinária
Publicado em: 09/04/2012 às 11:32
Tema foi direcionado às funcionárias da Unipar, que puderam tirar dúvidas sobre o problema
Colaboradoras da Universidade Paranaense – Unipar, do departamento de Serviços Gerais, tiveram a oportunidade de refletir sobre um problema que acomete muitas mulheres. Em palestra ministrada pelas estagiárias de Enfermagem Fernanda Pusebon e Zeneide da Silva, elas puderam conhecer as causas e complicações da infecção urinária. A supervisão foi das enfermeiras do PAE (Pronto Atendimento Escola), Izabel de Paula, Amanda Josiane Vieira e Kalinka Dalmina.
Fernanda e Zeneide explicaram que a infecção urinária consiste na presença de microorganismos no trato urinário, causada por vírus e fungos, porém as bactérias são as maiores causadoras de infecções. Fazendo um alerta, disseram que, se não tratado, o problema pode evoluir para uma cistite (bexiga) ou pielonefrite (rins).
Com imagens, apresentaram as diferenças entre a uretra feminina e a masculina, pontuando por que a infecção acomete principalmente as mulheres. Entre os fatores de risco também estão pessoas com diabetes, mulheres que usam diafragma, idosas ou a variante do histórico familiar.
As futuras enfermeiras discorreram sobre os sintomas, como aumento da frequência de idas ao banheiro, sensação de bexiga cheia, urina amarelada e cheiro forte e, em alguns casos, febre. “Para detectar complicações é preciso ir ao médico e fazer os exames que ele solicitar”, aconselharam.
O principal método de tratamento é o uso de antibióticos, destacaram. Contudo, segundo a equipe, é essencial a prevenção, chamando a atenção para os cuidados com as roupas íntimas (ao lavar e passar) e troca constante do absorvente. Urinar após o ato sexual, ingerir bastante água e não segurar a vontade de ir ao banheiro fazem parte da lista para evitar o mal.
A funcionária Marilize Bomfim diz que a palestra foi esclarecedora e contribuiu para chamar a atenção das mulheres: “Foi interessante ouvirmos sobre a forma correta de higienização e também a respeito do tratamento com antibiótico, que não pode ser interrompido; muitas vezes, fazemos errado”.