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NOTÍCIA

Cascavel: Mestranda em Biotecnologia defende dissertação

Publicado em: 02/04/2012 às 10:52

Elaine Kronbauer dissertou sobre perdas na indústria da panificação atribuídas a α-amilase de trigo

Elaine Kronbauer com a banca: a pesquisadora Leandra Texeira, o orientador Ivan Schuster, e a professora Giani Colauto
Além da banca, convidados e mestrandos prestigiaram defesa
Elaine Kronbauer durante defesa de Mestrado
Com amigas, Elaine comemora titulação

Recentemente, a Universidade Paranaense – Unipar, Unidade de Cascavel, sediou banca do curso de Pós-Graduação Stricto Sensu em Biotecnologia Aplicada à Agricultura, oferecido no Câmpus-Sede. A bióloga, Elaine Wilges Kronbauer, defendeu a dissertação ‘Atividade da α-amilase durante a germinação de trigo e relação com a tolerância à germinação na Espiga’, que lhe conferiu o título de mestre.

A banca foi composta pelo orientador, professor doutor Ivan Schuster, pela professora doutora Giani Colauto, e pela pesquisadora da Coodetec (Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola), Leandra Texeira.

Devido às perdas significativas na indústria da panificação, relacionadas à germinação precoce na espiga, experimento teve por objetivo avaliar a atividade enzimática da α-amilase durante a germinação em cultivares de trigo, contrastantes para a dormência e germinação na espiga. Também verificou a relação entre a atividade da α-amilase e a tolerância à germinação na espiga.

O orientador explica que a germinação pré-colheita é um defeito na produção que compromete a qualidade da farinha: “É uma necessidade dos programas de melhoramento desenvolver variedades de trigo que sejam consistentes à germinação na espiga, para manter a qualidade da farinha. Todo esforço desenvolvido para estudar os mecanismos genéticos e fisiológicos, relacionados à tolerância da germinação na espiga, serve como ferramenta para que os programas de melhoramento possam desenvolver as variedades tolerantes”.

A pesquisa analisou quatro cultivares contrastantes para dormência e germinação na espiga: Frontana, Iapar 53, Ocepar 18 e CD 105. O resultado comprova que sementes colhidas na maturação fisiológica apresentam valores contrastantes de atividade de α-amilase, com diferenças significativas entre as variedades.

Segundo a autora da pesquisa, as variedades consideradas dormentes, Iapar 53 e Frontana, tiveram os menores valores de média e diferiram significativamente de CD 105 e Ocepar 18. “Variedades consideradas dormentes demonstraram um grande poder no controle de α-amilase durante a germinação”, afirmou.

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