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A equipe do Núcleo de Práticas Jurídicas, acadêmicos e professores do curso de Direito da Universidade Paranaense – Unipar, Campus Cascavel, integraram o projeto ‘Justiça no Bairro’, promovido pelo Tribunal de Justiça do Paraná. Durante três dias, a população foi contemplada com atendimento gratuito, em casos de divórcios, reconhecimento de paternidade e de união estável, retificação de registro civil, casamento coletivo e outras petições.

Para a estagiária do Sajug (Serviço de Assistência Judiciária Gratuita), Gilyane Rolim de Moura Gruber, a participação foi importante por garantir o acesso à justiça às camadas mais carentes e oportunizar aos acadêmicos a prática. “Pudemos orientar as pessoas, elaborar peças e ações e acompanhar audiências; ajudamos e aprendemos. É gratificante poder cooperar para que a justiça esteja ao alcance de todos”.

A desembargadora do Tribunal de Justiça, doutora Joeci Camargo, acompanhou os trabalhos. Ela destaca a importância das parcerias para que os problemas pendentes de solução fossem resolvidos na hora e os que requerem uma demanda na esfera litigiosa terem o seu andamento de uma forma mais célere.

“Foi um sucesso, tanto pelo atendimento à população com menor poder aquisitivo, que teve o seu direito de cidadão reconhecido no que pertine ao assistencialismo jurídico brasileiro, quanto pela satisfação a cada caso atendido e solucionado e pelo empenho de toda a equipe da Unipar, que pôde levar a essência do conhecimento e aprendizado trocado em sala de aula para sua forma concreta, verificando a efetividade da assistência à luz da Constituição Federal e das leis infraconstitucionais relacionadas”, afirma a coordenadora do Sajug, professora Alaíde Rodrigues Baliero Bretas.

O estudante Reginaldo Devequi também contribuiu: “Nós acadêmicos ficamos felizes em participar do ‘Justiça no Bairro’, realizado simultaneamente com o programa Paraná em Ação, evento de grande importância para os cascavelenses e região e, principalmente, pela oportunidade de colocar em prática as aulas ministradas por nossos professores no atendimento aos presentes”.

A jovem Alessandra de Souza entrou com pedido de pensão alimentícia para a filha de dois anos. Ela diz que já recebe o benefício, mas como o pai da criança mora em outro Estado, ela prefere garantir o amparo da justiça: “O atendimento foi ótimo, ágil e cômodo. Estou saindo com a data da audiência marcada”.