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NOTÍCIA

Francisco Beltrão: Turmas de História visitam cidades históricas do sudeste brasileiro

Publicado em: 05/11/2009 às 16:00

Em Minas Gerais, alunos e professores conheceram monumentos arquitetônicos de Ouro Preto, Mariana, São João Del Rei e Tiradentes e, no Rio de Janeiro, o Palácio do Catete e a cidade de Petrópolis

Alunos sobem ao pé do Cristo Redentor
Grupo visita a Catedral de Petrópolis, cidade localizada a 80 Km do Rio de Janeiro
Alunos visitam o Corcovado, no Rio de Janeiro
Acadêmicos e professores percorrem a cidade de Ouro Preto. Pose em frente a monumentos
Acadêmicos e professores percorrem a cidade de Ouro Preto. Pose em frente a monumentos
Acadêmicos e professores percorrem a cidade de Ouro Preto. Pose em frente a monumentos
Acadêmicos e professores percorrem a cidade de Ouro Preto. Pose em frente a monumentos
Acadêmicos e professores percorrem a cidade de Ouro Preto. Pose em frente a monumentos
Viagem de trem de São João Del Rei a Tiradentes
Tradicional registro com o ônibus da viagem

Aprimorar e diversificar o ensino da História, com atividades diferenciadas, é o propósito dos professores do curso de História da Universidade Paranaense – UNIPAR, Campus de Francisco Beltrão. Em viagem de estudo, alunos da 3ª e 4ª séries puderam conhecer regiões históricas de Minas Gerais e do Rio de Janeiro (de 8 a 13/10).

As atividades tiveram início nas cidades de Ouro Preto, Mariana, São João Del Rei e Tiradentes, região do ciclo da mineração colonial. No Rio de Janeiro, fizeram parte do roteiro a cidade de Petrópolis e a capital do Estado. O museu Imperial, em Petrópolis, foi referência para os estudos, já que o espaço conserva, de forma original, a residência de Dom Pedro II.

Segundo o professor Odair Geller, que organizou a viagem, a visita ao Palácio do Catete emocionou o grupo. O passeio se estendeu a pontos turísticos, como o Cristo Redentor, Maracanã, Copacabana, Lapa, entre outros.

O coordenador do curso, professor Ismael Vannini, ressalta, que trabalhar em sala de aula, abordando os acontecimentos e fenômenos políticos, econômicos e religiosos do período da mineração é interessante, mas não se compara fazer isso nas ruas e ladeiras de cidades oriundas do ciclo minerador.

“A arquitetura barroca, predominante, revela todo seu requinte e exuberância. Dezenas de igrejas suntuosas refletem a riqueza que o ciclo econômico minerador representou, sobretudo, no século XVIII”, destaca Vannini.

“Degustar da culinária mineira é um privilégio e fazê-lo nos restaurantes de construções centenárias, onde trabalharam os escravos e viveram os senhores, torna o sabor ‘diferente’. Por mais que se conheça a história da escravidão, adentrar em uma senzala, que preserva a arquitetura e os utensílios dos cativos, causa uma sensação ímpar”, afirma.

Relembrando a era Vargas, o professor observa a transformação política e econômica do país. “Esse período histórico, abordado como temática em uma sala comum, já e fascinante. Mas fazê-lo dentro do palácio do Catete, ao lado da cama onde Vargas se suicidou e em frente a um expositor, onde está o paletó de seu pijama, usado no dia de sua morte, nos permite dar um outro sentido à história, sem contar as sensações que podemos sentir no local”.

Além dos professores, guias turísticos especializados também acompanharam as turmas. Segundo o professor, a viagem oportunizou aos acadêmicos sua identificação com a área em que estão se formando: “A paixão dos alunos historiadores, aliada ao encantamento e exuberância dos locais históricos, renderam aulas inesquecíveis e incomparáveis”.

Neste mês, os alunos da 1ª série visitarão a serra gaúcha, local onde se originaram as correntes migratórias de descendentes italianos, que se deslocaram para ocupar e colonizar o sudoeste do Estado do Paraná. O intuito das viagens é propor atividades que aliem o conhecimento ao turismo, romper a rotina, revitalizar a vida acadêmica e promover a integração entre os alunos.

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