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Cascavel: Unipar realiza palestra atrelada à campanha MC Dia Feliz
Publicado em: 29/08/2011 às 17:50
Evento fez refletir sobre a prevenção do câncer e incentivou a solidariedade em prol da Uopeccan
A equipe de Gestão de Treinamentos da Universidade Paranaense – Unipar, como nos anos anteriores, ‘vestiu a camisa’ da campanha MC Dia Feliz, do Hospital do Câncer de Cascavel, reunindo colaboradores e professores para conhecerem mais sobre a doença, que é por vezes estigmatizada, e se confraternizarem com o sanduíche Big Mac.
A diretora do Campus, professora Débora Venturin, abriu o evento, afirmando que o objetivo maior é refletir que às vezes o ser humano faz algo pequeno e acha que será visto, sendo que o fundamental é ousar: “Hoje vocês ousaram em estar aqui. Esse é um momento para tirar dúvidas sobre a doença e entender que o lanche representa uma ajuda para que as pessoas que sofrem com câncer tenham condições financeiras para se sustentar”.
A palestra foi ministrada pelo coordenador do curso de Biomedicina, professor doutor Ricardo Abrão, enaltecendo a importância do carinho e do acolhimento, de familiares e amigos, como o melhor remédio para o paciente. Vamos falar sobre ‘aquela doença’. Foi assim que começou a aula.
O professor explicou sobre o câncer de mama e de colo uterino e alertou para a necessidade do autoexame, da observação dos mamilos (enrijecimento/secreção) e da realização do teste de Papanicolau. “O primeiro e grande passo para detectar os sintomas são os olhos e as mãos”, disse, esclarecendo também sobre a mamografia, possibilitando a compreensão de que a dor do exame é pequena se comparada às consequências psicológicas ou físicas da doença.
Outro ponto bem colocado foi sobre o câncer de mama masculino ou de testículos (mais comum em jovens até trinta anos de idade), destacando que os homens também precisam aprender a se tocar e fazer o autoexame, verificar tamanho e volume dos testículos. Também falou sobre o toque retal a partir dos quarenta anos.
“Todos têm propensão a desenvolver o câncer, o que vai determinar são os fatores químicos (álcool/cigarro), biológicos (o vírus) e físicos”, informou. As formas de tratamento foram citadas: quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia, cirurgia e transplante de medula óssea, lembrando que, de uns anos pra cá, houve evolução nos procedimentos, com grande melhora dos efeitos colaterais.
A colaboradora Elisângela Trindade é consciente de que o melhor meio de evitar as diversas patologias é a prevenção: “A palestra é de extrema importância para obtermos conhecimento e cuidarmos da própria saúde e de familiares. Sabemos que o câncer, em seu estágio inicial, pode ser revertido, então é importante observarmos o nosso corpo, buscar cedo o tratamento e obter a cura”.