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Estudantes do curso de Enfermagem da Universidade Paranaense – Unipar, Campus Paranavaí e integrantes dos projetos de extensão Centro de Saúde Escola’ e ‘Auxiliando o Doente Crônico e a Sua Família no Controle da Doença’, promoveu a primeira reunião do Hiperdia de agosto com um clima pra lá de animado.

Sob coordenação da professora Simone Cristina Baggio em parceria com os enfermeiros responsáveis técnicos do Centro de Saúde Escola, os participantes foram recebidos no estilo ‘arraiá’. Os estudantes de Enfermagem realizaram orientações e educação em saúde trajados à caráter julino. “A iniciativa teve o objetivo de promover uma reunião em saúde descontraída, contribuindo com a participação dos hipertensos e diabéticos da área de abrangência do Centro de Saúde Escola”, explica a professora Simone Baggio. “Sem dúvida, foi um sucesso”, emenda.

Diversas foram as atividades desenvolvidas. Entre elas, os participantes receberam orientações para o controle da doença crônica (hipertensão arterial e diabetes), com tópicos sobre cuidados com a alimentação, uso correto das medicações, prática de atividade física e medidas para o controle do estresse. “As orientações aconteceram em forma de um grande diálogo, onde os participantes puderam citar situações vivenciadas e, isso enriqueceu ainda mais a reunião, pois, várias discussões foram desenvolvidas e todos contribuíram com a construção do conhecimento para práticas diárias de controle da doença”, destaca a professora.

Verificação da pressão arterial, exame da glicemia capilar pós-prandial, mensuração do peso, altura, circunferência abdominal e IMC (Índice de Massa Corpórea) também foram realizados. “Um dos pilares para o controle da doença crônica é a orientação e educação em saúde, visando mudanças de hábitos e estilo de vida que podem favorecer ou comprometer o controle da doença e para isso é imprescindível uma atuação de Enfermagem comprometida, atualizada e conhecedora da realidade dos indivíduos que estão sob os seus cuidados. Pois, cuidar com eficiência envolve conhecer o ser cuidado na sua totalidade”, pontua Simone Baggio.

Segundo ela, um ponto debatido e enfatizado durante a reunião foi a participação da família nos cuidados domiciliares, “pois o doente que é amparado, compreendido e auxiliado no seio da família tem certamente maior controle da doença e adere mais facilmente ao tratamento proposto e às restrições e limitações que a doença impõe”.

No término da reunião, os participantes ainda puderam desfrutar de um café da tarde, “porém com um cuidado especial com os alimentos e bebidas oferecidos, afim de atender as necessidades e exigências nutricionais de cada indivíduo, respeitando as limitações dietéticas impostas pela doença crônica”, informa Simone Baggio.