Francisco Beltrão: Projeto avalia risco cardiovascular em adolescentes
Publicado em: 21/07/2011 às 17:15
Pesquisa é realizada por equipe de Educação Física, Nutrição, Enfermagem e Farmácia
Ciente das modificações no estilo de vida de crianças e adolescentes, que favorecem a obesidade, além de disfunções crônico-degenerativas em idades cada vez mais precoces, o curso de Educação Física da Universidade Paranaense – Unipar criou projeto de pesquisa para investigar a prevalência de síndrome metabólica e de fatores de risco cardiovascular em adolescentes, de ambos os sexos, em Francisco Beltrão.
O projeto é coordenado pela professora Durcelina ‘Duda’ Bortoloti e conta com uma equipe multidisciplinar para auxiliar nesta empreitada, formada por professores e acadêmicos do PIC (Programa de Iniciação Científica). Do curso de Educação Física participam os professores Juliana Pizzi, Roberto Gilini e Andréia Gilini e os acadêmicos Lucas Gaspar, Jéssica Longo, Eliane Rodrigues, Carla Grhos, Maria Araújo; de Nutrição, a professora Vivian França e as acadêmicas Janaína Strapazzon e Quelim Aralde; de Enfermagem, a professora Leidiana Dalla Costa e acadêmicas Indianara Carlotto, Janete Biandaro e Mariana da Rosa; e de Farmácia, os professores Leonardo Velásquez e Patrícia Velásquez.
Nesta primeira etapa do projeto, estão sendo avaliados 415 alunos matriculados em escolas da zona urbana do município. A professora informa que as variáveis investigadas são: dados de antropometria e de composição corporal (bioimpedância elétrica), aptidão cardiorrespiratória, pressão arterial de repouso, nível habitual de atividade física e informações sobre uso de tabaco e hábitos alimentares. Em exames de sangue estão sendo verificados valores glicêmicos e perfil de lipoproteínas plasmáticas.
“A ideia é contribuir com a literatura sobre dados de prevalência de síndrome metabólica em adolescentes no Brasil e, a partir dos resultados, serão estabelecidas estratégias de intervenção, associando exercícios físicos e orientações nutricionais”, endossa.
A professora justifica que, para os acadêmicos, o envolvimento no projeto proporciona conhecimento técnico-científico por meio de experiências em campo, contribuição na formação profissional e oportunidade de vivenciar um trabalho multidisciplinar, conhecendo, respeitando e interagindo com as diferentes áreas do conhecimento, que visam à melhoria de alguns dos parâmetros relacionados à qualidade de vida e saúde.