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NOTÍCIA

Umuarama: Professora participa do 5º Encontro Paranaense da Abrapso

Publicado em: 13/07/2011 às 14:05

Danielle Barreto abordou conceitos que interferem na formação atual em Psicologia

A professora Danielle (de azul) durante participação em mesa-redonda

A coordenadora do curso de Psicologia da Universidade Paranaense – Unipar, Campus Umuarama, professora Danielle Barreto foi convidada para participar de mesa-redonda no 5º Encontro Paranaense da Abrapso (Associação Brasileira de Psicologia Social) realizado no Campus da PUCPR (entre 20 a 21/5).

Com o tema ‘Intervenções Micropolíticas em Psicologia Social’, o evento atraiu cerca de 100 participantes, entre estudantes e professores; o objetivo foi reunir profissionais docentes que pesquisam e trabalham com temas da Psicologia Social de diversas partes do Estado. Marcaram presença docentes da UEL, PUCPR Toledo, Unipar, Tuiuti, UFPR e Unicentro.

A docente conta que no encontro foi realizada conferência de abertura com a doutora Andréia Zannin, da UFSC, e, no dia seguinte, foram realizadas duas mesas-redondas com três docentes cada, discutindo micropoliticas em diversos contextos.

A professora falou sobre ‘Formação Atual em Psicologia e os Aspectos Socioculturais Normatizadores da Existência Contemporânea’, na mesa ‘Micropolíticas e o Ensino Superior’. O estudo exposto faz parte da construção do artigo de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) do estudante Rogério Melo. “Tudo o que ‘foge’ do dito normal gera estranhamentos e de certa forma ‘contaminam’ as estratégias de formação em Psicologia”, defendeu a professora.

Ela enfatizou que os constantes estranhamentos diante de temas como sexualidade e suas diversas facetas de experimentação, diferenças étnicas, geracionais e sociais foram a motivação para pesquisar a produção da subjetividade na contemporaneidade e o ‘para que’ estão formando o Psicólogo.

Também lembrou que o psicólogo, no imaginário social, ainda é visto como aquele que deve dar resposta e sentido a tudo o que foge da suposta normalidade, gerando nos estudantes uma inevitável contradição na formação, que ainda contempla disciplinas e conteúdos que referendam as demandas pela busca de produção/cura em existências normais.

“O sofrimento mental é visto na formação profissional como objeto primordial de atuação do psicólogo, porém as diretrizes para formação em Psicologia nos convidam a ampliar e construir saberes para atender as diferenças em sua própria significação, com estratégias focadas na complexidade humana em seus contextos vivenciais”, colocou.

Para a professora, a participação em eventos como este é de extrema importância e reflete a importância da Unipar no meio acadêmico: “Temos visibilidade no cenário estadual, pois o ensino em Psicologia Social na Unipar tem produzido vários trabalhos científicos e de estratégias de intervenção na comunidade”. A participação, segundo ela, também valeu pela troca de experiência com colegas de outras universidades. “E foi uma troca muito rica”, arremata.

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