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NOTÍCIA

Umuarama: Equipe da Unipar participa do 2º Encontro Estadual de Bioética

Publicado em: 19/05/2011 às 16:05

Realizado na UFPR, evento versou sobre cuidado e defesa da vida em situações de maior vulnerabilidade

Heverton, professora Tereza, Flávia e Ivanete em pose no Encontro

A professora doutora do mestrado em Direito Processual e Cidadania da Universidade Paranaense – Unipar, Campus Umuarama, Tereza Rodrigues Vieira, viajou até Curitiba com estudantes de iniciação científica para participar do 2º Encontro Estadual de Bioética da Sociedade Brasileira de Bioética/PR e 2º Encontro do Núcleo de Bioética de Curitiba, realizado na Universidade Federal do Paraná (entre 5 e 7/5).

O evento, organizado pela UFPR e Faculdades Pequeno Príncipe e voltado ao tema ‘Vulnerabilidade: pelo cuidado e defesa da vida em situações de maior vulnerabilidade’, abordou questões como ética na pesquisa com seres humanos e animais, profissionais de saúde e vulnerabilidade, bioética e meio ambiente, genética, comunicação, entre outras. O encontro reuniu professores, estudantes e pesquisadores de todo o Estado.

Na ocasião, a professora foi convidada a ministrar o tema ‘Reflexos Jurídicos da Transexualidade’. “Fiquei muito feliz em participar juntamente com meus alunos, os quais aproveitaram bem a oportunidade ímpar para apresentar parte das pesquisas desenvolvidas na Unipar”, ressalta.

Segundo ela, foi um momento importante para aprender com pesquisadores e estudantes de outras instituições. “Fiz questão que em todas as palestras meus alunos se sentassem na primeira fila, no intuito de atentarem bem ao aprendizado alí proporcionado”.

Os estudantes que acompanharam a professora também expuseram seus trabalhos. O ex-aluno de Direito, Heverton Garcia de Oliveira abordou ‘A dupla vulnerabilidade dos presos LGBTs’. De acordo com a docente, tal tema nunca havia sido abordado em congressos.

Já a estudante Ivanete da Silva Santos discorreu sobre ‘Vulnerabilidade do negro e a violação dos direitos sociais’; Flavia Toesca focou ‘As reflexões bioéticas acerca da vulnerabilidade do filho proveniente de reprodução assistida heteróloga’. “Fui co-autora deles, e todos tiveram os artigos aprovados para publicação. Fiquei bastante feliz com o brilhantismo da apresentação dos meus pupilos, os quais foram muito aplaudidos e elogiados”, orgulha-se a professora.

Num balanço do evento, todos afirmaram o contentamento com a troca de experiências. “O Congresso concluiu que, em verdade, todos somos vulneráveis de alguma maneira, pois, não há uma só vulnerabilidade, podendo coexistir diversos tipos, dependendo do contexto”, destaca Tereza Vieira. “Viver é estar em situação de vulnerabilidade. Sempre existe alguém suscetível de ser agredido, sem capacidade de se livrar por meios próprios, incapaz de proteger seus interesses”, ratifica. E ainda acrescenta: “Este encontro contribuiu para esclarecer e apontar caminhos reflexivos, pois, não podemos ficar indiferentes às vulnerabilidades, uma vez que a ética deve preceder qualquer pensamento”.

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