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Cascavel: Campus leva projeto para discutir sexualidade nas escolas
Publicado em: 12/05/2011 às 15:44
A iniciativa envolve estudantes de Biomedicina, Ciências Biológicas, Psicologia e Enfermagem
A Universidade Paranaense – Unipar iniciou mais um projeto de Extensão, que envolve acadêmicos dos cursos de Ciências Biológicas, Biomedicina, Psicologia e Enfermagem do Campus Cascavel. A meta do ‘Discutindo Sexualidade nas Escolas’ é levar conceitos básicos para cerca de quinhentos alunos dos ensinos fundamental e médio. As palestras estão previstas para o começo de junho.
“A intenção é capacitar equipe de estudantes para falar sobre sexualidade nas escolas, de forma dinâmica e interativa, possibilitando maior aproximação dos adolescentes com o tema, sem tabu”, explica a coordenadora do projeto, professora Larissa Renata de Oliveira.
Os integrantes do projeto encaram o papel de tirar dúvidas. Em grupos, vão pensar dinâmicas com perguntas e respostas, promover reflexão, pensar a linguagem conforme o público, informar sobre gravidez e doenças sexualmente transmissíveis, contribuir para diminuir o índice de aids, passar atitudes e comportamentos do que o ser tem de melhor, falar sobre métodos de contracepção e, para turmas mais velhas, ensinar como se tira a camisinha.
A estudante de Biomedicina Jhéssica Pelegrin acompanha a educação da irmã de nove anos e diz que a escola repassa informações sem responsabilidade e de forma errada, influenciando na vida das crianças. Segundo ela, a caçula se mostra tímida e introvertida. “O projeto é uma preparação para o futuro, para acadêmicos que pensam em lecionar e discutir relacionamento”, afirma.
No primeiro encontro, a professora passou para a turma as etapas da curiosidade sexual, classificada, a partir do nascimento, de forma genérica. Em primeiro lugar está a curiosidade sobre o autodesenvolvimento do corpo, seguido de como se dá a eliminação de excreções, diferenciação dos sexos, nascimento, puberdade e adolescência.
A professora salienta que é importante saber que “a criança que tem idade para perguntar, tem idade para ouvir a resposta”. Para satisfazer a curiosidade infantil, o adulto deve seguir alguns princípios: saber o porquê e de onde vem a pergunta; tratar o assunto com honestidade; fornecer explicações em linguagem simples e familiar; restringir-se à pergunta feita, sem se estender; progredir com base no que a criança já conhece; e repetir (se necessário).