Umuarama: Projeto Hidroginástica na 3ª idade continua superconcorrido
Publicado em: 06/05/2011 às 10:02
Sob a batuta da professora Nelma Araújo, participantes se exercitam e se divertem na água
Aliar práticas para melhoria da qualidade de vida, promovendo bem-estar e diversão. Com este objetivo o curso de Educação Física da Universidade Paranaense – Unipar, Campus Umuarama, mantém o projeto de extensão universitária ‘Atividade Física para 3ª Idade’. Sob a batuta da coordenadora do projeto, professora Nelma Lopes Araújo, e ao som de músicas animadas, os participantes se divertem enquanto cuidam do seu bem mais precioso, a saúde.
Existente há cerca de sete anos, reúne 80 participantes. As aulas acontecem duas vezes por semana na piscina do Campus Tiradentes da Unipar. “São duas turmas de 45 participantes cada. Quinzenalmente também vamos ao Lar São Vicente de Paulo, onde realizamos atividades físicas, atividades de dança, alongamento, jogos, atividades lúdicas e contamos histórias”, informa a professora Nelma Lopes Araújo.
“Atividades físicas na 3ª idade são constantemente recomendadas pelos médicos e a hidroginástica entra nessa lista, por isso a ofertamos. Todo início de ano anunciamos as inscrições e a procura é sempre grande”, comenta a professora. Os estudantes do curso também não ficam de fora e colocam a mão na massa. Eles auxiliam na orientação e acompanhamento das atividades. “Temos cerca de 80 participando do projeto atualmente”, informa Nelma Araújo.
Segundo a professora, o projeto auxilia no condicionamento físico, socialização, prevenção de doenças, estilo de vida ativo, orientação da prática de atividade física e cuidados com a saúde. “Também realizamos avaliações físicas para acompanhar a eficiência do exercício”.
São 40 minutos de hidroginástica. Animados, os participantes seguem os exercícios repassados pela professora e estudantes de educação física. Para eles, os benefícios são evidentes. “Como tenho osteoporose, meu médico recomenda a prática e ele me aconselhou a não parar, pois temos vistos bons resultados. Participo há cinco anos, e minhas dores diminuíram, melhorei minha movimentação e minha disposição aumentou. Ficar sem, não dá”, ressalta Sebastiana Penha Aguiar, de 69 anos.
Para os estudantes, a experiência é válida e gratificante. Geisson Aparecido Fonseca dos Santos, do 4º ano, participa do projeto desde que começou o curso. “Para quem quer trabalhar nesta área, com este público, é de extrema importância. Também já realizo atendimentos fora da Universidade; se não fosse o que aprendi aqui, não teria como fazê-lo”, declara.