Umuarama: Educação Física contempla 500 crianças com avaliação física
Publicado em: 03/05/2011 às 16:35
Elas integram projeto social da Afsu; atividade faz parte de projeto de pesquisa do curso
O curso de Educação Física da Universidade Paranaense – Unipar, Campus Umuarama, está dando continuidade aos trabalhos de avaliação física realizados para o projeto social da Afsu (Associação de Futsal de Umuarama) ‘Transformando vidas através do esporte’. Além de treinar monitores e atletas, estudantes e professor iniciaram as avaliações das crianças atendidas pelo projeto (em 25/04).
A atividade faz parte do projeto de pesquisa conduzido pelo professor doutor Hélcio Gonçalves ‘Determinação das Intensidades de Atividades Desenvolvidas em Programas de Exercícios Físicos Realizados por Adultos e Jovens Atletas, Fatores de Risco e Características do Programa’. O projeto reúne 14 estudantes ligados ao PIC (Programa de Iniciação Científica) e ao Pibic (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica), que auxiliam o professor nas atividades. Todo o trabalho é realizado em parceria com a equipe do projeto social da Afsu.
No total, 500 crianças que compõem os 7 núcleos do projeto são avaliadas. “Realizamos uma avaliação física completa, anotamos e catalogamos os dados que irão nortear o trabalho que será desenvolvido pelos monitores no decorrer do ano”, explica o professor. Ele ainda informa que testes de peso, altura, circunferência da cintura, flexibilidade, agilidade e força já foram realizados. “Agora realizaremos o teste do ‘iô-iô’, que avalia a resistência cardiorrespiratória. No final do ano, todos serão reavaliados e compararemos os resultados dos testes”.
Encontrar talentos entre as crianças, para o futsal, também está entre os objetivos do projeto. Para a ex-aluna de Educação Física da Unipar e coordenadora do projeto, Amanda Ferreira, as atividades são essenciais para o direcionamento dos trabalhos. “Com os primeiros resultados em mãos já será possível desenvolver alguns trabalhos. Os resultados individuais de cada aluno e coletivos por núcleos serão comparados. Por exemplo, se o teste indica que os alunos de um determinado núcleo estão com a agilidade muito baixa, os monitores irão trabalhar mais exercícios de agilidade”, explica.
Para maior controle, a equipe ainda está fotografando e catalogando os participantes para compilar os dados em fichas eletrônicas inidividuais, formando cadastros completos. Para Gonçalves, a continuidade do trabalho é essencial: “A constância na realização das avaliações irá permitir que se conheça os reais benefícios das atividades desenvolvidas nos núcleos, assim como determinar metodologias adequadas de trabalho”.