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NOTÍCIA

Bolsas de estudo na Unipar contemplam mais de três mil estudantes

Publicado em: 29/04/2011 às 11:02

Oportunidades com auxílio financeiro abrangem iniciação científica, artística e monitoria

Jhéssica Marchini Fonseca, do 2º ano de Química Industrial e integrante do Pibic
As mestrandas Naiza Vilas Boas e Caroline Calixto Kazama, beneficiadas pelo Prosup
Jéssica Caroline Kopanski Góis, do 2º ano de Comunicação Social e integrante do Pibia

A Universidade Paranaense – Unipar é consolidada nos pilares do ensino, pesquisa e extensão. São diversos os programas à disposição de estudantes e professores, afim de proporcionar o enriquecimento e aperfeiçoamento profissional, crescimento pessoal e acréscimo de conhecimentos. Atualmente 3003 estudantes são beneficiados por bolsas de programas de iniciação científica, artística e de monitoria, nas sete Unidades Universitárias. Todos recebem durante a participação no programa valor em dinheiro estipulado para cada categoria de bolsa.

Entre os programas disponibilizados pela Universidade Paranaense, estão o Pibic (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Científica), Pebic-CNPq (Programa Externo de Bolsas de Iniciação Científica-CNPq), Pebic- Fundação Araucária (Programa Externo de Bolsa de Iniciação Científica-Fundação), Pebic-Pibiti (Programa Externo de Bolsa de Iniciação Científica por intermédio do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação) Pebic-JR (Programa Externo de Bolsa de Iniciação Científica Júnior); Pit (Programa de Iniciação Tecnológica), Prosup (Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições de Ensino Particulares), Pibia (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Artística) e Pibim (Programa Institucional de Bolsas de Incentivo à Monitoria), além dos federais Prouni e Fies.

O Pibic é um dos mais concorridos. Para participar, o estudante deve dedicar 20 horas semanais para o desenvolvimento das atividades de pesquisa. Atualmente, 100 graduandos participam do programa. Jhéssica Marchini Fonseca, estudante do 2º ano de Química Industrial, em Umuarama, é uma das contempladas. “Atuo no projeto de pesquisa Adsorção de Metais Pesados utilizando Resíduos Agroindustriais; nele, buscamos materiais com um custo menor e mais eficientes. Para a minha formação é de grande importância, pois estou em maior contato com materiais, produtos que fazem parte da vida de um químico e ainda posso contribuir com a preservação do meio ambiente”, ressalta.

Para participar do Pebic, o graduando também tem que dedicar 20 horas semanais a projeto de pesquisa. Hoje, 42 estão envolvidos nos projetos do Pebic-CNPq, Pebic-Fundação Araucária e Pebic-Pibiti. Nesta lista, ainda é incluso o Pebic-Jr, destinado a alunos do ensino médio de escolas da rede pública, sediadas em regiões em que há Campus da Universidade. Contempla 8 futuros universitários, que devem dispor de, no mínimo, 15 horas semanais para o desenvolvimento das atividades.

Na linha científica, ainda entra o PIT, voltado para os mestrandos. Nesta, os estudantes podem possuir vínculo empregatício, mas devem cumprir 4 horas semanais em projetos de pesquisa, com apresentação de relatórios semanais. O programa contempla 90 estudantes atualmente. A Prosup, também voltada aos mestrandos, contempla 10 estudantes. Para recebê-la, o aluno não deve possuir vínculo empregatício e cumprir 40 horas semanais de atividades na Instituição.

Naiza Vilas Boas e Caroline Calixto Kazama, do mestrado em Biotecnologia Aplicada à Agricultura, são duas dos contemplados pela bolsa Prosup. “Nós passamos até mais de 40h por que gostamos muito dos nossos projetos. Ficamos espontaneamente”, comenta Caroline Kazama. “Com a bolsa, este tempo que passamos na Universidade nos envolvemos mais com o projeto e ainda com organização de eventos, palestras e práticas docentes”, declara Caroline.

A colega concorda e enaltece: “É um grande incentivo para continuarmos o trabalho”. Elas irão também ministrar aulas nos cursos de Farmácia e Biologia. O tema é microbiologia. “Temos o mesmo tema, mas cada uma dará sua aula”. O coordenador do mestrado, professor pós-doutor Nelson Colauto, acompanhará as aulas. “É muito positivo. Um grande desafio, mas muito bom”, dizem.

Para quem gosta das manifestações artísticas, a Unipar oferece o Pibia. Atualmente, 41 ‘artistas’ fazem parte do programa. Eles não devem possuir vínculo empregatício ou estágio remunerado que ultrapasse vinte horas semanais e têm que cumprir, no mínimo, 10 horas semanais de atividades no projeto. Jéssica Caroline Kopanski Góis, estudante do 2º ano de Comunicação Social-Publicidade e Propaganda, é uma das participantes.

“Integro o Coral Unipar. Todo ano, o Coral faz um musical com tema escolhido por nós. Além de aprendermos a cantar as músicas em tons divididas por voz, agora estamos tendo uma hora semanal de aula para aprendermos a ler partituras. Posso presumir que a bolsa me ajudará com o material de estudo, tanto do Coral, como do meu curso. Este dinheiro é muito útil”, diz.

O Pibim também entra na lista. Neste, os estudantes prestam serviços de ajuda aos colegas, esclarecendo dúvidas e orientado nas disciplinas. Eles precisam estar à disposição por no mínimo 5 horas semanais. Hoje, 154 estudantes trabalham em prol do conhecimento, no programa.

Para completar, o graduando e também os futuros universitários encontram na Unipar o ProUni e o Fies, programas destinados ao financiamento dos estudos. No primeiro, o estudante concorre à bolsa parcial ou integral, cedidas pelo MEC (Ministério da Educação). Na Unipar, das 705 bolsas ofertadas, 680 são utilizadas. No Fies, também do MEC, o estudante financia suas mensalidades, tendo a opção de pagá-las após o término da graduação. Hoje, 1878 estudantes utilizam o benefício.

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