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NOTÍCIA

Umuarama: Fazenda Experimental investe em piscicultura

Publicado em: 29/03/2011 às 16:31

No projeto, ligado ao curso de Medicina Veterinária, são criados pacu e tilápia

O professor Merlini e o estudante Mateus: aula prática incrementa conhecimentos
Captura dos peixes é acompanhada por estudantes
Foram capturados mais de duzentos quilos
Os peixes durante processo de congelamento
Os peixes durante processo de congelamento
Processo de embalagem do produto
Processo de embalagem do produto
Funcionários e estagiários retiram as tilápias da represa
Funcionários e estagiários retiram as tilápias da represa
As represas da fazenda somam 24 mil metros quadrados
Depois do processo, o peixe pronto para comercialização
Estagiários dos cursos fazem a limpeza dos peixes
Estagiários dos cursos fazem a limpeza dos peixes
A nutricionista Catia Sári orienta estagiário na limpeza dos peixes

Considerado um alimento rico em proteínas, o peixe vem ganhando cada vez mais espaço na mesa dos brasileiros. Para atender esta demanda, a sua produção tem crescido nos últimos tempos. Colaborando para isso, há quatro anos, a Universidade Paranaense – Unipar desenvolve um projeto de piscicultura.

Ligado ao curso de Medicina Veterinária, o projeto é realizado na Fazenda Experimental da Instituição, localizada na rodovia entre Umuarama e Maria Helena. São quatro represas de 24 mil metros quadrados, onde são criados pacu e tilápia. No final do ano passado, o projeto foi ampliado e, agora, conta também com um moderno abatedouro.

O projeto é registrado no SIM (Serviço de Inspeção Municipal), com Nº 40/P, e tem os direitos de abate e comercialização. Com participação de estagiários do curso de Medicina Veterinária, o último abate realizado foi de 400 quilos de tilápia. Os trabalhos aconteceram sob supervisão do professor doutor Luiz Sérgio Merlini, responsável pela inspeção sanitária, e da nutricionista Catia Sari Moura, do Setor de Produção de Alimentos de Origem Animal.

“Até então tínhamos realizados alguns abates experimentais para padronizar o fluxograma de trabalho. A experiência está dando certo e o resultado tem sido positivo. Aqui temos a estrutura e o suporte técnico necessários para a produção animal. E neste projeto, os estudantes têm a oportunidade de colocar em prática as teorias aprendidas na disciplina ‘Psicultura’, participando de todo o processo da cadeia produtiva dos peixes, desde a criação até o abate”, afirma Merlini.

Mateus Barbosa Cardoso está no primeiro ano do curso e há quatro semanas participa das atividades. “Está sendo uma experiência gratificante; comecei o curso agora e já estou colocando a mão na massa. É uma oportunidade de aprender na prática conhecimentos sobre a piscicultura”. Para o formando Maykon Jeivison não está sendo diferente: “Aqui estou aprendendo muito, principalmente sobre o controle de qualidade dos peixes”.

Segundo a nutricionista, o controle de qualidade no processo de abate é de extrema importância. “É a garantia de que o peixe vai chegar à mesa do consumidor com todos os seus valores de nutrientes”.

Inicialmente a produção está sendo comercializada, a preço de custo, na Unipar, no posto de vendas que atende funcionários; parte é destinada ao restaurante universitário do Campus Cruzeiro (Campus do HV). “Já abatemos, em outra ocasião, mais 200 quilos, desta vez de pacu. Com o aumento da produção, nosso objetivo é vender para supermercados e feiras-livres”, explicou Merlini.

Processo de Abate

O abatedouro construído na Fazenda Experimental da Unipar tem capacidade para abater até mil quilos de peixes por dia. A nutricionista Catia Sári Moura explica que durante o processo, o produto passa por três etapas. Depois de retirados da represa, os peixes são colocados em um tanque para higienização. Em seguida, é feito a evisceração e limpeza. Na etapa seguinte, são embalados e depois congelados para a comercialização. Segundo ela, o pacu e a tilápia por serem peixes de carne branca, apresentam boas características sensoriais e nutricionais e, com isso, beneficiam a qualidade da vida humana. “Eles têm uma textura firme, sabor apreciável e baixo teor de gordura e calorias. O bom é que sejam preparados em grelha ou assados”, aconselha.

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