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NOTÍCIA

Cascavel: Evento coloca em pauta áreas de atuação no Direito

Publicado em: 10/01/2011 às 14:45

Estudantes puderam saber de profissionais gabaritados como é a carreira da Magistratura e advocacia. Também analisaram as reformas no Processo Civil

À frente, os professores José Bolívar Bretas e Cândido Furtado Maia Neto
O advogado Luís Henrique Lemes
O juiz de Direito Sidnei Cláudio Bueno

O curso de Direito da Universidade Paranaense – Unipar, no término das aulas, realizou o Fórum de Egressos e Fórum Pedagógico, com renomados profissionais. Graduado pela Instituição em 2000, o juiz de Direito da 3ª Vara do Trabalho, Sidnei Cláudio Bueno, falou sobre a carreira da Magistratura.

O juiz aponta como requisitos para a carreira da Magistratura, que é extremamente concorrida, ter três anos de experiência como advogado ou em cargo exclusivo para nível superior, dedicação e estudo aprofundado. Ele também falou da seriedade do curso, afirmando que o contato com excepcionais professores foi determinante.

“Escolhi o curso pela ampla gama de oportunidades profissionais; a advocacia é uma das profissões mais belas, contudo, a carreira na justiça federal é atrativa para servidores (procurador, autarquia, Estado, união), com tendência importante ao município (Direito Administrativo Municipal) de ganho, conhecimento e crescimento da sociedade”.

Outro ex-aluno também palestrou. O advogado Luís Henrique Lemes colou grau em 2005, logo abriu escritório próprio para atuar na área imobiliária e securitária. No Fórum, falou da época da graduação e do começo da carreira e incentivou transformar sonhos em metas. Para ele, a área do Direito todos os dias se renova; a lei é antiga, mas a atividade humana é inovadora e o amparo legal, satisfatório.

Do Fórum Pedagógico participaram o promotor de justiça de Foz do Iguaçu, doutor Cândido Furtado Maia Neto, que é professor do curso de Direito em Cascavel e do mestrado em Umuarama, e o delegado de polícia – Homicídios, doutor Ademair da Cruz Braga Júnior.

O delegado falou sobre tutela específica e mudança de paradigma, salientando que a reforma não tinha por objetivo só acelerar o processo, mas dar dignidade ao fazer. “O poder público entope os tribunais de ações e as moratórias geram demandas no judiciário”, diz.

Sobre o sistema afirma que a justiça não se equipou para acompanhar o crescimento equitativo e qualitativo: “Não temos investimento público eficiente em nenhuma área”. Segundo Braga Júnior, o papel do legislador é proporcionar mecanismos processuais que facilitem a vida da sociedade e permanentes reformas no Processo Civil que possibilite as partes resultado melhor e tempo menor.

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