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NOTÍCIA

Presidente do Conselho Regional de Biomedicina ministra palestra em Cascavel

Publicado em: 06/01/2011 às 14:45

Doutor Marco Antônio Abrahão falou sobre a regulamentação da profissão de biomédico e questionou o polêmico Ato Médico

Doutor Marco Antônio Abrahão

Para encerrar bem o segundo semestre do ano letivo, o curso de Biomedicina da Universidade Paranaense – Unipar promoveu sua 6ª Semana Acadêmica e trouxe para ministrar a palestra de abertura o presidente do Conselho Regional de Biomedicina, doutor Marco Antônio Abrahão. O tema em questão foi ‘Biomedicina 30 anos - Diagnosticando o presente e desafiando o futuro’.

Segundo o palestrante, o objetivo foi mostrar uma visão futurista do mercado, frisando que o importante é competir pela qualidade e não pelo preço. “Os profissionais devem se conscientizar da necessidade de uma reforma tributária e de manter um nível de organização compatível com as exigências do mercado, sabendo escolher de forma criteriosa representantes nas esferas municipal, estadual e federal”, destacou.

O presidente do CRBM – 1ª região também apresentou requisitos para ser um bom profissional: ótima formação acadêmica, atualização técnico-científico e administrativo, cursos de idiomas e domínio de informática. “Quem inova alcança o sucesso, com aprimoramento e ética”, afirma.

O biomédico também discorreu sobre o projeto de lei Ato Médico, que, segundo discussões, acaba com a autonomia dos profissionais da saúde e com a manutenção de serviços multiprofissionais de qualidade. “Não sou contrário a regulamentação da medicina, mas, sim, a determinados pontos do projeto que cerceiam o direito das outras profissões”, justifica.

No discurso, incentivou os futuros biomédicos a trabalhar para que a sociedade receba atendimento digno, que não se atenha a um só profissional, desmistificando a tentativa de jogar a culpa nas outras profissões. “A Biomedicina é uma entre quatorze profissões da área da saúde, é uma profissão 100% regulamentada, preenche requisitos legais no desempenho de funções e participa de concursos públicos”, esclareceu.

Para o acadêmico do 4º ano, Eder Carlos Camilote, é importante deixar claro que a aprovação do projeto encareceria o preço para a saúde e para a população. “É fundamental que lutemos por nossos direitos e que busquemos sempre novos conhecimentos”, enaltece.

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