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NOTÍCIA

Francisco Beltrão: Formanda de Biomedicina pesquisa contaminação do solo de praças públicas

Publicado em: 04/01/2011 às 14:40

Segundo Andréia Lucélia Cicheleiro, o estudo mostrou que as praças da cidade são impróprias para recreação e lazer

Andréia Cicheleiro cola grau no início deste ano

A formanda do curso de Biomedicina da Universidade Paranaense – Unipar, Andréia Lucélia Appelt Cicheleiro, realizou estudo sobre ‘Contaminação do solo por parasitos em praças públicas na cidade de Francisco Beltrão’. Após ver os resultados, a estudante expôs medidas para a preservação ambiental.

Segundo a estudante, antes de ser uma curiosidade científica, o tema instigou a curiosidade de mãe, já que sempre levava sua filha de 9 anos, Luana, para brincar em parquinhos e se perguntava: será que são limpos? Essa areia é própria para a recreação?

O estudo teve por objetivo definir se a areia era própria ou imprópria à recreação destinada; se imprópria, verificar quais os parasitas encontrados. Baseada no resultado, a iniciativa foi conscientizar as autoridades para que sejam estabelecidas medidas de limpeza, como a troca imediata da areia, medidas de controle, como exames periódicos do solo, fechamento desses locais com portões e telas, evitando o transito de animais no local, e esclarecer a população com relação à higiene que se deve ter após o contato com a areia.

O orientador da pesquisa foi o professor Silvio Bonfíglio Marçal Sica, que ministra a disciplina de Parasitologia clínica e Citologia. Juntos, encontraram uma contaminação parasitária geral das praças na ordem de 40%, sendo encontrada uma positividade de 10% para cistos de Endolimax nana, 10% para cistos de Giardia lamblia e 20% para ovos de Ascaris lumbricoides, o que designa as praças como impróprias para a recreação e lazer a que são destinadas.

Segunda explica, há necessidade de elaborar medidas cautelosas: troca imediata dessa areia e controle por parte dos órgãos competentes, isolando as praças com telas de proteção para impedir a entrada de animais errantes e domésticos e monitoramento nos horários noturnos para que esses locais não sirvam como banheiros para andarilhos e moleques de rua.

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