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Cascavel: Egresso de Biomedicina defenderá dissertação na USP
Publicado em: 24/11/2010 às 13:50
Éverton Padilha, mestrando em Imunologia Básica, já se prepara para a prova de doutorado, em dezembro
A possibilidade de participar de projetos de pesquisa é um dos fatores que atrai milhares de estudantes para a Universidade Paranaense – Unipar, que tem programas de incentivo para isso. O ex-aluno da 1ª turma do curso de Biomedicina, Campus Cascavel, Éverton Padilha, é exemplo de que vencer exige muito estudo.
“Escolhi a Biomedicina por ser um curso que oferece ampla área de atuação e contempla um ramo que sempre quis seguir, que é a pesquisa, além de ter como base de formação as análises clínicas, importante para o auxílio no diagnóstico clínico de doenças”, justifica.
Quando descobriu sua vocação, Padilha tinha outro importante desafio: qual instituição de ensino superior ingressar. “Escolhi a Unipar por ser uma Universidade séria e renomada e ter um excelente quadro de professores, que já conhecia, pois minha irmã acabava de se formar no curso de Ciências Biológicas”, conta.
Hoje, destaca que a escolha foi certeira: “Fiz uma importante decisão, pois logo o curso foi reconhecido pelo MEC com conceito A. A graduação durou três anos, mas possibilitou um enorme conhecimento, sendo que a base de ensino da Unipar permitiu prestar a prova para o mestrado e entrar na melhor pós-graduação de Imunologia Básica do país, logo após a minha formatura e com indicação de professores”.
Padilha está na fase de conclusão do mestrado na USP (Universidade de São Paulo), que tem como tema ‘Uso do RNA mensageiro em conjunto com drogas convencionais (imuno-droga) para tratamento de cepas MDR da Tuberculose Experimental’. Ele conta que realizou experimentos in vitro e in vivo, utilizando camundongos, para ver se a ação do tratamento associado (terapia gênica e medicamentosa) reduz a quantidade de microbactérias resistentes aos medicamentos, de maneira eficiente.
“Os professores da Unipar nos dão a base necessária para que busquemos o conhecimento, através de diversos métodos, aplicando na área de interesse. Além da ampla estrutura oferecida para a formação de bons profissionais, a Universidade dispõe aos discentes, cursos, palestras, semanas acadêmicas e projetos de iniciação científica, que auxiliam grandemente na formação de biomédicos”, enfatiza.
No início de dezembro, o biomédico buscará alcançar mais um degrau, o doutorado. “Na fase de conclusão do mestrado, temos que estudar de maneira intensa, revisando tudo o que há na literatura e associando ao trabalho realizado durante a pós-graduação”, comenta. Para a permanência na pós-graduação, que acontece em tempo integral, o pesquisador dispõe de auxílio das agências de fomento CAPES, CNPq e FAPESP.