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Cascavel: Curso de História comemora uma década com festa a caráter
Publicado em: 23/11/2010 às 16:50
Trajados de personagens que marcaram época, acadêmicos, egressos, professores e convidados puderam relembrar fatos históricos e se divertir
Reis, rainhas, príncipes, soldados e deusas. Esses foram alguns dos personagens históricos que compareceram à festa de comemoração dos dez anos do curso de História da Universidade Paranaense – Unipar. Além da confraternização, acadêmicos e professores lembraram tradições vivenciadas em cada período.
Um dos trajes que chamou bastante a atenção foi o do estudante Paulo Krüger, que fez referência a Oskar Schindler. Representando a conversão do nazismo, segundo ele, o objetivo foi sensibilizar com a história do povo judeu, pela liberdade e esperança: “A suástica, cortada pelo verde da estrela de Davi, demonstra que não eram todos os alemães que tinham espírito nazista, alguns eram desfavoráveis e outros se converteram no fim da segunda guerra mundial”.
O coordenador do curso, professor Fausto Irschlinger, por ser o docente mais antigo da equipe, escolheu a veste de homem das cavernas; o traje do professor Leodefane Bispo fez referência à máfia cubana, uma das maiores organizações criminosas da América nos anos 60. E o professor Rangel Mattoso incorporou um soldado americano.
Cheio de glamour, um duque francês do século 18 foi representado pelo professor Maurício Schneider. Ele enaltece que o traje é antigo, mas de uso moderno pelas forças armadas e profissionais do direito, em alto cerimonial: “A peruca é um acessório importante para destacar o corte de cabelo da época e, no traje, outro objetivo foi exaltar as cores da França, vermelho, azul e branco”.
As Cruzadas, outro momento histórico crucial, também foi lembrada. O professor Vladimir Medeiros vestiu-se de cavaleiro hospitalário, ordem de guerreiro dedicado originalmente à medicina, curando e provendo o repouso para peregrinos. Ainda hoje, a Ordem Hospitalária é atuante, com sede na Ilha de Malta, no Mediterrâneo.
A diretora do Campus, professora Débora Venturin, prestigiou a festa vestida de camponesa. Após os parabéns, ela e o coordenador do curso apagaram as velas do bolo de aniversário. O evento enalteceu ainda fatos como a Revolução Farroupilha e a soberania do Rei Carlos I, da Inglaterra. A intérprete do curso, Sheila Duarte, lembrou uma das profissões mais antigas do mundo, a de cafetina.
As comemorações começaram em outubro, na 11ª Jornada Acadêmica de História, quando foi lançado o brasão estilizado e a flâmula comemorativa dos dez anos, em seguida foi realizado o Fórum Pedagógico e de Egressos do curso.